Complementando a postagem anterior, embasando-se no mesmo texto1 para apontar as principais evidências para o tratamento fisioterapêutico do indivíduo com Doença de Parkinson. Por ser uma postagem longa, optei por dividi-la por partes conforme as evidências.
Morris apontou três elementos principais para o tratamento fisioterapêutico destes indivíduos: 1. Ensinar a pessoa como se movimentar mais facilmente mantendo a estabilidade postural através de “treinamento por estratégia” (strategy training); 2. Manejar seqüelas secundárias dos sistemas músculo-esquelético e cardio-respiratório; e 3. Promover atividades físicas ou práticas corporais.
Complicações músculo-esqueléticas:
Fraqueza, perda de amplitudes articulares, redução da capacidade aeróbica podem comprometer o equilíbrio, marcha e outras funções corporais. Exercícios destinados a melhorar a amplitude de movimento do tronco têm demonstrado melhorar também o alcance funcional. Exercícios excêntricos de alta intensidade para o fortalecimento do quadríceps em pessoas com Doença de Parkinson melhorou a marcha de forma segura e programas de condicionamento aeróbico pode induzir melhora no desempenho cardiovascular e funcional.
Destaca, porém, que não é nem realista, sequer apropriado se pensar que poderemos sempre reverter seqüelas nos estágios avançados.
Diretrizes para o tratamento:
Melhorar flexibilidade da coluna: exercícios diários ou 3x/sem, por 6-12 sem.
Melhora cardiorespiratória: pelo menos 3x/sem, por 16 sem.
Fortalecimento muscular: 2 ou 3x/sem, 1-3 séries de cada exercício, com resistência equivalente a 8-12 repetições máximas, pelo menos por 6 sem.
Abordagem de cuidados abrangente e centrada no cliente.
OBS: Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens (CTRL C, CTRL V) é permitido, desde que citada devidamente a fonte.
Referência:1. Morris ME, Martin CL, Schenkman ML. Striding out with Parkinson disease: evidence-based Physical Therapy for gait disorders. Physical Therapy 2010:90(2):280-8.
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