domingo, 31 de outubro de 2010

Oportunidade de curso sobre Idosos

Oportunidade aos fisioterapeutas que atuem na atenção básica dos estados do sul, sudeste e centro-oeste!
Foi prorrogado o prazo para inscrição para o curso de aperfeiçoamento Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa, promovido pela ENSP/Fiocruz em parceria com secretarias de saúde de alguns estados. 
O prazo para inscrição de alunos vai até o dia 03 de novembro. São 1000 vagas disponíveis e podem se inscrever profissionais de nível superior que trabalhem no SUS, na atenção básica, nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. Vagas e instruções para inscrição podem ser obtidas nos editais 1 e 2.

Boa sorte e até lá!

Sugestões empreendedoras

Para os usuários afoitos por conhecimento, dedicados em suas atividades de trabalho e principalmente, com espírito empreendedor, indico alguns sites sobre assuntos relacionados.


O site Endeavor (ver aqui) é uma referência em empreendedorismo e possui uma biblioteca enorme com material quentíssimo sobre o assunto, em várias áreas. Destaco a área de eventos (atalho), que disponibiliza gratuitamente excelentes palestras realizadas previamente, bem como permite que você recebe por e-mail a programação das próximas, que poderão ser assistidas ao vivo. Destaco a palestra "Redes Sociais, Inovação e Empreendedorismo na Era Digital", sobre comunidades virtuais (Blogs, Facebook, twitter, etc) e o uso atual como ferramenta de trabalho de empresas e empreendedores (veja aqui).
O site do SEBRAE também disponibiliza várias informações interessantes para o profissional liberal, algumas específicas para a área. Cursos á distância também estão disponíveis, sem custos, como por exemplo, o de Aprender a empreender, que achei excelente (aqui), Curso de empreendedorismo (3 horas/aula, aqui) e qualidade máxima no atendimento ao cliente (3 horas/aula, aqui).

Dentre os blogs, merece destaque o site da colega Dra. Livia Sousa, chamado Papo de Fisio (veja aqui) que propõe mil idéias sobre como inovar e projetar planos de negócios na área, além de conter amplo material para pesquisa e leitura.

Aproveito para destacar alguns bons locais para qem já aderiu ao Facebook. A comunidade italiana FisioBrain (Facebook, página externa) e a recém criada Fisioterapia Neurofuncional (atalho), do amigo Rodolfo Alex Teles são boas opções para acompanhar notícias, eventos e atualidades da FisioNeuro. 


Agora é visitar e participar, para não morrer na praia com seus negócios!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Atualizações da PEDro


Prezados colegas:

A base de dados chamada PEDro (Physiotherapy Evidence Database) divulgou em seu último comunicado que continha 17.336 documentos até 11 de outubro de 2010. Destes:

- 14.090 são estudos clínicos randomizados (12.827 deles classificados conforme a qualidade metodológica);

- 2.510 revisões sistemáticas; e

- 644 diretrizes clínicas baseadas em evidência;

A despeito da falta de conhecimento massivo desta base de dados, podemos ressaltar a utilização dos brasileiros, atualmente responsável por 10% de todas as pesquisas na base de dados, terceiro lugar entre todos os países do mundo, ficando atrás apenas da Autrália, pais sede, e dos Estados Unidos. Segundo seu balance, no mês de setembro de 2010, a base de dados foi utilizada em média 5.154 vezes por dia, sendo os países abaixo os 10 maiores usuários, de janeiro até setembro de 2010:
19%    Austrália
15%    Estados Unidos
10%    Brasil
5%    Holanda
5%    Itália
4%    Portugal
3%    Alemanha
3%    Suíça
3%    Reino Unido
3%    Nova Zelândia
Para tentar responder dúvidas clínicas e começar pesquisas sobre assuntos na área fisioterapêutica, pesquisar na PEDro é fundamental, pois reúne material relevante, já classificado conforme a qualidade do mesmo, e mais importante, seu acesso é livre!
Para experimentar, acesse aqui.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fator de impacto da Revista Brasileira

Complementando a postagem de 15 de agosto deste ano (ver aqui), gostaria de citar que, já em agosto de 2010 foi divulgado o fator de impacto da Revista Brasileira de Fisioterapia no ISI-JCR: 0,338.

Segundo seus editores: "Tal conquista é o resultado do esforço coletivo dos pesquisadores, que têm envidado esforços para produzir no Brasil, um periódico de nível internacional, que contribua e fortaleça as áreas de Fisioterapia e Ciências da Reabilitação". Eles agradeceram "o empenho dos autores, revisores e editores que contribuíram diretamente para esta conquista" e conclamaram a todos para que fortaleçam este fator de impacto.

E como podemos fazer isso? Primeiramente, seguindo a solicitação do corpo editorial do periódico que, sem desmerecer os demais, representa a mais alta produção do conhecimento fisioterapêutico nacional, e, por conseguinte, a capacidade intelectual do fisioterapeuta brasileiro. Empenhando-nos, em massa, em várias frentes de batalha, na competição da bibliometria mundial. Devemos citar estudos deste periódico em publicações internacionais, mais e cada vez mais. E o mais difícil, direcionar material de qualidade, aptos para aceite em revistas internacionais, para a Revista Brasileira de Fisioterapia, que, pelas regras de pontuação de currículo, pode representar um verdadeiro exercício de altruísmo.

Á despeito de críticas sobre os indicadores de acompanhamento do sucesso dos periódicos, como o fator de impacto, questionado em sua confiabilidade pelo grande número de autocitações em alguns periódicos com grande fator de impacto no Brasil1, a mesma estratégia é utilizada amplamente em periódicos internacionais, e pode significar que assuntos tratados em números anteriores da revista ainda estão vivos, promovendo debate e conhecimento.

Longe de ser um númeor que mereça um periódico da sua importância, penso que este 0,338 talvez reflita a limitação que temos em citar autores e produtos nacionais. Mas acredito que, como vários periódicos nacionais com inclusão recente no ISI, observaremos uma curva ascendente deste referencial de uma profissão que cresce esmagadoramente, não apenas em números, mas também em conhecimento em todas as suas áreas, e otimismo dos envolvidos com a produção deste conhecimento2.

Parabéns, vida longa e ascendente fator de impacto a Revista Brasileira de Fisioterapia!

Referências:

1. Moser ADL. Editorial. Fisioter Mov. 2010 jul/set; 23 (3): 347-8.

2. Coury HJCG, Mancini MC. Um triênio de conquistas conjuntas no CNPq. Rev Bras Fisioter. 2010 jul-ago; 14 (4): v-vii.

OBS: Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte.

sábado, 23 de outubro de 2010

Drenagem linfática...


Como estou comentando sobre estudos relacionados com minha prática profissional, mas não necessariamente técnicas que utilizo no dia-a-dia, desta vez estenderei a apresentação de resultados clínicos sobre drenagem linfática. A técnica para o tratamento do edema periférico tem ganhado enorme espaço nos serviços de fisioterapia e é popularizado também em serviços técnicos de estética. Constantemente somos questionados pelos pacientes sobre sua eficácia e validade para ser utilizado paralelamente a alguns tratamentos de saúde. Para tanto, apresento alguns dados adiante.

Este ano, a Revista espanhola Rehabilitacion resumiu muito bem o conhecimento atual e principalmente, a evidência crítica sobre o assunto1, o que mais nos interessa para o caráter informativo. Segundo os autores, o objetivo da drenagem linfática é estimular a saída de linfa e líquidos intersticiais de uma região edemaciada. É uma técnica de tratamento por compressão externa, habitualmente pneumática (por câmaras de ar) que produz uma pressão intermitente da região afetada. Pode ainda ser feita através de suave pressão manual, na forma de massoterapia, quando é chamada drenagem linfática manual.

Existem diferentes escolas de drenagem linfática manual, porém todas mantêm aspectos comuns, como sua indicação de pressoterapia nos linfedemas de estágio I e II e drenagem linfática manual nos linfedemas estágio II e III (Classificação da Sociedade Internacional de Linfologia). Segundo a revisão, existem múltiplos estudos que avaliam sua indicação nas doenças venosas, no entanto, seu uso para o tratamento do linfedema é controverso e não está recomendado de maneira isolada pelo risco de desenvolver fibroses em longo prazo, piorando o linfedema.

Os autores descrevem as evidências oriundas de revisões sistemáticas sobre o assunto, que demonstraram resultados contraditórios ou insuficientes para se comprovar a eficácia da drenagem linfática isolada. Mesmo assim, recomendaram sua utilização baseada em consensos. Segundo eles: "Ainda que faltem estudos de qualidade metodológica que demonstrem sua eficácia, consensos recomendam tanto a drenagem linfática manual, quanto a pressoterapia na primeira fase do tratamento do linfedema, sempre acompanhada de malhas de compressão, exercícios e cuidados da pele".

NOTA: Esta publicação destaca alguns achados da literatura atual, que podem ser modificados por pesquisas futuras. Novas pesquisas poderão comprovar ou refutar a validade do método na prática diária. Comentários e questionamentos serão muito bem vindos, desde que acompanhados de evidências de nível superior ou equivalente ao apresentado acima. Experiência pessoal, positiva ou negativa, também é importante, mas tem peso menor que consensos, estudos clínicos e revisões sistemáticas para replicação ou generalização para que seja indicado em populações.

Referências:

1. Cátedra-Vallés E, García-Bascones M, Puentes-Gutierrez AB. Drenaje linfa ´tico manual y presoterapia. Rehabilitacion. 2010; xx (xx): 1-5 In press.

OBS: Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pilates pode ser proposto para tratar lombalgia


Os métodos terapêuticos ganham espaço na mídia e aceitação das pessoas de várias formas. Algumas tem seu reconhecimento avalizado pelo método científico após adequadamente mensurado risco e benefício. Outras vezes, o espaço é adquirido pela procura da população ou apelo do mercado. Outras vezes, a mídia se encarrega de popularizar métodos e técnicas. Outros recursos são popularizados pelo uso e tradição. Exemplos destas situações podem ser, respectivamente, algumas técnicas manuais (manobras de reposição vestibular), a drenagem linfática, a Reeducação Postural Global (RPG) e "fisioterapia tradicional", pela ordem.

Um exemplo curioso de como aproveitar o apelo social (de mercado), a exposição na mídia, e o embasamento para validação científica está sendo feito pelo Pilates. Recentemente, foi divulgada uma revisão sistemática1 com objetivo de agrupar todos os ensaios clínicos controlados que utilizaram o Pilates para tratar lombalgia. Uma ampla busca foi proposta em nove bancos de dados e listas de referências até maio de 2010. Desfechos como mudanças na função corporal, qualidade de vida e dor foram definidos.

Foram encontrados quatro estudos clínicos randomizados e controlados, totalizando 218 participantes, com qualidade metodológica baixa e heterogêneos quanto a população, grupos de controle, critérios de inclusão e exclusão, e medidas de resultados, impedindo seu agrupamento em metanálise. Foi observada uma redução significante na intensidade da dor, da incapacidade, melhor adesão e resposta ao tratamento (um estudo, n=53, risco de viés altíssimo); aumento da saúde geral, função no esporte, flexibilidade, propriocepção e diminuição da dor lombar (n=54, risco de viés moderado); diminuição significativa da incapacidade e intensidade da dor (n=39, risco de viés baixo); e redução de 50% da dor em 70% das pessoas tratadas (n=87, risco de viés alto).

Porém esta não é a primeira revisão sistemática sobre o assunto. Silva e Mannrich2 foram os pioneiros e publicaram no ano passado sua revisão em português. Á despeito da limitada abrangência (utilizaram apenas duas bases de dados, um único termo de busca e restringiram os anos dos artigos) concluiram que "o método pode ser utilizado na reabilitação em diferentes populações, incluindo gestantes e idosos, com diferentes finalidades, entre elas: tratamento da lombalgia, correção postural, ganho de massa óssea, e de força no período pós-operatório; sendo mais indicado no tratamento da lombalgia, independente da idade."
O Pilates está longe de ser um padrão ouro para o tratamento da lombalgia. Para isso, outros estudos devem comparar o resultado terapêutico do método com outros recursos como a estabilização vertebral, ou mesmo opções terapêuticas mais "tradicionais" como a eletroterapia, orientações em escola de coluna, cinesioterapia das mais variadas formas, entre outros recursos.
Enfim, é cedo pra evidenciar a validade terapêutica do Pilates para tratar lombalgia, e outras disfunções, mas o caminho para isso está traçado, pois outros estudos clínicos devem ser providenciados á partir da revisão de Posadzki e colaboradores.

NOTA: Vale lembrar que toda e qualquer opção terapêutica deve ser discutida e orientada por profissional de saúde competente na área, e a tomada de decisão sobre sua utilidade ou não, deve ser uma opção consensual entre os profissionais assistentes e o paciente. Se você é portador de alguma disfunção funcional, pergunte ao seu fisioterapeuta sobre as opções disponíveis para o seu tratamento ou acompanhamento funcional.

Referência:

1. Posadzki P, Lizis P, Hagner-Derengowska M. Pilates for low back pain: A systematic review. Complementary Therapies in Clinical Practice. 2010; xx (xx): 1-5. In press.

2. Silva ACLG, Mannrich G. Pilates na reabilitação: uma revisão sistemática. Fisioter Mov. 2009 jul/set; 22 (3): 449-55. Acesse aqui.
OBS: Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Exercício é fundamental para indivíduos com artrose


A osteoartrite é uma doença crônica das articulações. O quadril e joelho são as regiões dos membros inferiores mais comumente afetadas. Osteoartrose provoca dor, rigidez, inchaço, instabilidade articular e fraqueza muscular, que pode levar a disfunções e redução da qualidade de vida.

Tratamento conservador através de estratégias não-farmacológicas, particularmente o exercício, são recomendados por todas as diretrizes clínicas para a gestão da osteoartrite e metanálises apoiam recomendações de exercícios. Em uma ampla revisão recente1, publicada no "Journal os Science and Medicine in Sport" (fator de impacto=1,570), foram fornecidos subsídios para a prescrição de exercício em pacientes com osteoartrite do quadril ou do joelho.

Tipos de exercícios:

Exercícios aeróbicos, de fortalecimento, exercícios aquáticos e Tai Chi são cruciais para melhorar a dor e função em pessoas com osteoartrite com benefícios em toda a gama de severidade da doença. A dosagem ótima de exercício ainda está para ser determinada e uma abordagem individualizada para a sua prescrição é necessária, com base numa avaliação das deficiências, das preferências do paciente, sua morbidade e acessibilidade.

Alguns pontos-chave:

- Maximizar a adesão é um elemento importante para o sucesso da cinesioterapia (terapia por exercícios). Isso pode ser reforçado pela utilização de sessões de exercício supervisionado (possivelmente no formato de aula) no período inicial, seguido de exercícios domiciliares.

- Retornos para consultas intermitente, ou a participação em sessões de "reciclagem" ou aulas de ginástica em grupo também podem ajudar a longo prazo na aderência e melhora os resultados.

Poucos estudos avaliaram os efeitos do exercício sobre a progressão da doença estrutural e não há atualmente nenhuma evidência para mostrar que o exercício pode ser modificadores da doença.

Assim, o exercício físico orientado individualmente, baseado numa boa avaliação cinesiológica funcional prévia e planejado de acordo com as crenças, porém pautado em expectativas realísticas, tem um papel importante no manejo de sintomas nos indivíduos com osteoartrite do quadril e/ou do joelho.

Referência:

1. Bennell KL, Hinman RS. A review of the clinical evidence for exercise in osteoarthritis of the hip and knee. Journal of Science and Medicine in Sport 2010; xx (xx): 1-6. In press.
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domingo, 17 de outubro de 2010

A capacidade funcional prevê mortalidade precoce


Evidências crescentes indicam que a capacidade física (capacidade de executar tarefas físicas diárias) prevê o futuro da saúde e mortalidade. Em uma revisão sistemática recentemente publicada no BMJ1, os investigadores determinaram as associações entre as medidas objetivas simples das capacidades físicas com a mortalidade precoce, em idosos e demonstraram que a força de preensão, velocidade da marcha, levantar da cadeira e equilíbrio em pé são marcadores em idosos.

A maioria dos estudos encontrados na revisão sistemática envolveu pessoas com mais de 60 anos. O seguimento variou de 5 a 20 anos. Metanálise de 14 estudos que envolveram 53.000 pessoas mostrou que aqueles no quartil de menor força de preensão tiveram 67% mais chances de morrer durante o acompanhamento do que pessoas no quartil mais alto. Metanálise de cinco estudos que envolveram 15.000 pessoas mostrou que aqueles no quartil com velocidade de caminhada mais lenta, têm três vezes mais probabilidades de morrer durante o acompanhamento de pessoas no menor quartil. Metanálise de cinco estudos que envolveram 28.000 pessoas mostrou que aqueles no quartil mais lento para levantar da cadeira tiveram probabilidade dobrada de morrer durante o acompanhamento. Todas as análises foram ajustadas para idade, sexo e tamanho do corpo.

Apesar de encontrados estudos heterogêneos, as medidas objetivas da capacidade física como a força de preensão manual, velocidade de caminhada, para levantar da cadeira e o equilíbrio em pé são capazes de prever a mortalidade precoce de idosos que vivem na comunidade. As vias pelas quais essas medidas estão associadas com a mortalidade não são claras, mas os resultados podem ser úteis para identificar idosos em risco de morte prematura.

Tais medidas fazem parte da propedêutica usual dos clínicos que atendem idosos, incluindo fisioterapeutas especializados neste tipo de cuidados. Vale lembrar que a abordagem fisioterapêutica especializada já está bem fundamentada para diminuir o risco de quedas, morbidade e mortalidade em idosos, principalmente através da reabilitação vestibular individualizada. No entanto, são necessários capacitação e treinamento adequado por parte do profissional que irá realizar o tratamento.

Fonte: Journal Watch General Medicine October 5, 2010

Referência:

1. Cooper R, Kuh D, Hardy R, all e. Objectively measured physical capability levels and mortality: systematic review and meta-analysis. BMJ. 2010; 314 (c4467): 1-12.Texto completo aqui.
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