tag:blogger.com,1999:blog-4798566857835222682024-03-06T04:31:27.513-03:00Fisioterapia em EvidênciaSeja Bem-vindo!
Este site tem como objetivo principal divulgar e comentar informações relevantes de trabalhos científicos recentes, publicados em periódicos de alto impacto mundial, e que abordam temas da Fisioterapia baseada em evidências, nas áreas de Fisioterapia Neurofuncional e Traumato-ortopédica Funcional.
Eventos, links e notícias relacionados também podem ser divulgados.Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.comBlogger97125tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-42080641124132831592017-02-19T17:51:00.003-03:002017-02-19T17:55:18.729-03:00<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/77/F%C3%A9lix_Nadar_1820-1910_portraits_Jules_Verne.jpg/220px-F%C3%A9lix_Nadar_1820-1910_portraits_Jules_Verne.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: Wikipedia</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Este mês, <i>The Lancet Neurology</i> (Fator de Impacto = 23,468) publicou curiosidades sobre a saúde de <b>Júlio Verne</b><span style="font-size: xx-small;">1</span>, famoso escritor francês, mas mais conhecido por muitos como pai da ficção científica, ou ainda, pelas obras transformadas em filmes, como: Vinte mil léguas submarinas e Viagem ao centro da Terra<span style="font-size: xx-small;">2</span>. Até que sejam, regravadas, só os tios e tias saberão que filme são esses.<br />
<br />
Mas The Lancet trouxe comentários quase que informais para ilustrar um <b>raro caso de Paralisia Facial Periférica Recorrente</b>, descrito ao longo da biografia de Julio Verne.<br />
<br />
Descrevem os autores que ele teve quatro episódios de paralisia facial esquerda com idade entre 22 e 36 anos. A primeira, em 1850, foi tratada com estimulação elétrica, e melhorou. Após 5 anos (1855), um novo episódio foi acompanhado com dor facial aguda, com melhora menos expressiva. Os outros dois foram em 1877 e 1878. Aparentemente houve um quinto episódio, no último ano (1878), desta vez do lado direito.<br />
<br />
Assim, os autores<span style="font-size: xx-small;">1</span> exemplificam um possível caso de Paralisia Facial Periférica Idiopática Recorrente. Por mais que seja a forma mais comum de paralisia facial, a também chamada <b>"Paralisia de Bell" é tipicamente uma mononeuropatia do nervo facial, autolimitada, rápida e unilateral, de causa desconhecida, cuja recidiva é incomum (2-9% dos casos)</b>.<br />
<br />
Quando recorrente, a primeira recidiva é tipicamente relatada dentro de 10 anos do primeiro episódio em cerca de 70% dos pacientes. Pode ser ipsilateral ou contralateral.<br />
<br />
<b><i>Referências:</i></b><br />
<b><i>1. Perciaccante A, Coralli A, Charlier P, Bianucci Ra, Appenzeller O. The facial paralyses of Jules Verne. The Lanct Neurology. 2017;16:186.</i></b><br />
<b><i>2. Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_Verne. Acessado em: 19 de fevereiro de 2017.</i></b><br />
<b><i>OBS: Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte.</i></b><br />
<br />Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-3605232786003977862013-10-03T16:14:00.001-03:002013-10-03T16:18:56.210-03:00Treinamento em base de dados de Fisioterapia<br />
A EBSCO está gentilmente oferecendo a fisioterapeutas convidados por este blog e pela página do Facebook Fisioterapia Baseada em Evidência (<a href="https://www.facebook.com/pages/Fisioterapia-Baseada-em-Evidencias/236125186407884">aqui</a>), gratuitamente e através de teleconferência o seguinte treinamento:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Rehabilitation Reference Center (RRC).</b></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://ebsco-portuguese.webex.com/seminar_abwd/660184/temp/1398449618.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://ebsco-portuguese.webex.com/seminar_abwd/660184/temp/1398449618.gif" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Este treinamento está sendo organizado por Carolina Fraga e está agendado para:</div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>14 de Outubro de 2013, as 20:00 horas </b></div>
<div style="text-align: center;">
(Horário Padrão da América do Sul - Leste, Brasília, GMT-03:00) </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<b>O que é RRC? </b><br />
<div>
O Rehabilitation Reference Center (RRC) oferece informações atualizadas e relevantes para que fisioterapeutas possam conduzir o tratamento personalizado no local de atendimento, utilizando a melhor evidência disponível. Seu conteúdo inclui cerca de 550 comentários clínicos e mais de 150 instrumentos de pesquisa, além de 9.800 imagens de exercícios.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Para mais informações e inscrição, acesse este endereço <a href="https://ebsco-portuguese.webex.com/ebsco-portuguese-po/k2/j.php?ED=247097152&UID=1665239082&HMAC=4a05ac093bc5068fb7c6c9056d5d2222ab129bf9&RT=MjQjMTY%3D&FM=1">aqui</a> e registre-se.</b></div>
<div style="text-align: center;">
Número da sessão: 644 297 902, não requer senha do registro. </div>
<br />
Após ser aprovado pelo organizador, você receberá um e-mail de confirmação com instruções para entrar na sessão. <br />
<br />
Para exibir em outros fusos horários ou idiomas, clique <a href="https://ebsco-portuguese.webex.com/ebsco-portuguese-po/k2/j.php?ED=247097152&UID=1665239082&ORT=MjQjMTY%3D&HMAC=4a05ac093bc5068fb7c6c9056d5d2222ab129bf9&FM=1">aqui</a>. Para assistência, você pode entrar em contato com Carolina Fraga em: <a href="mailto:cfraga@ebscohost.com">cfraga@ebscohost.com</a>.<br />
<br />
<b>Aproveite a oportunidade! Inscreva-se e divulgue aos seus amigos. </b><br />
<b>Aguardamos você!</b><br />
<b><br /></b></div>
Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-46514447758449281002013-08-21T18:03:00.002-03:002013-08-21T18:03:31.841-03:00NovidadesApós muito tempo parado, atualizamos algumas novidades por aqui!<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdmZNf1J7ii_E5iEWfqwy0ZB8UEX7Q7HqdQPZ-u5WQ6b-UpzB225lLex_ARdi_q84KHDKo96KV0__Qf5qUz-h9hQyFcg0eoOTQsYEe9tzvvMqv9TPS7B9LjgU2-A-sjtPEyFpY6O95WLc/s1600/pagina.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="111" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdmZNf1J7ii_E5iEWfqwy0ZB8UEX7Q7HqdQPZ-u5WQ6b-UpzB225lLex_ARdi_q84KHDKo96KV0__Qf5qUz-h9hQyFcg0eoOTQsYEe9tzvvMqv9TPS7B9LjgU2-A-sjtPEyFpY6O95WLc/s200/pagina.jpg" width="200" /></a>Entre elas, a página Fisioterapia Baseada em Evidências no Facebook que pode ser acessado clicando <a href="https://www.facebook.com/pages/Fisioterapia-Baseada-em-Evidencias/236125186407884?ref=tn_tnmn" target="_blank">aqui</a>. Trata-se de uma alternativa mais dinâmica, instantânea e direta para divulgação de novidades de evidências na área da Fisioterapia. Acesse, curta e deixe seu comentário por lá!<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwXOcKTYKHKfUq7zsh2FnI9x4Xobq5MkwXliE-rQewBjnhGo3ZEDrY8-TMXnluIGmz5H4cb1N4e5OyrBtUBlv4lypxIFKZeHmxEich1EoSE3pnw0pv00dH2jkU8GjbV8ARhpa5TAiHv98/s1600/Brail+2013.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwXOcKTYKHKfUq7zsh2FnI9x4Xobq5MkwXliE-rQewBjnhGo3ZEDrY8-TMXnluIGmz5H4cb1N4e5OyrBtUBlv4lypxIFKZeHmxEich1EoSE3pnw0pv00dH2jkU8GjbV8ARhpa5TAiHv98/s200/Brail+2013.jpg" width="200" /></a>Outra atualização são os fatores de impacto dos principais periódicos mundiais e nacionais, inclusive na chamada área da "Reabilitação". Merece destaque especial a Revista Brasileira de Fisioterapia, que teve fator de impacto igual a 1,0 e ocupou o 12º lugar entre os periódicos brasileiros, o que significou um grande salto desde 2009. A visualização dos periódicos de maior destaque segundo o Journal Citation Reports (JCR) pode ser visualizado em infográficos disponíveis na aba do menu superior intitulada "O que é Fator de Impacto (FI)?", ou diretamente <a href="http://www.fisioterapiaemevidencia.com/p/o-que-e-fator-de-impacto.html" target="_blank">aqui</a>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSJjlNvf6Bwf-6CVu2aNmeyC0ijGRqfAjmWnp4uqwB-bKw07gKv2IXytbQCA9TeD4lQ1AJrgA9hq5Eg07Kjx-bGTtX7te0WJLcFu_RrA91KVn3YsUzSSQ_xNOt0U5wPMUSR4P1RautAd0/s1600/RNPF.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSJjlNvf6Bwf-6CVu2aNmeyC0ijGRqfAjmWnp4uqwB-bKw07gKv2IXytbQCA9TeD4lQ1AJrgA9hq5Eg07Kjx-bGTtX7te0WJLcFu_RrA91KVn3YsUzSSQ_xNOt0U5wPMUSR4P1RautAd0/s200/RNPF.jpg" width="200" /></a>Outra novidade é a disponibilização de uma planilha dinâmica com a atualização do Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos (3ª versão), publicada em 08/07/2013 e disponível no final do menu lateral direito do site ou diretamente por <a href="http://www.2shared.com/file/he0nwYWK/RNPF.html" target="_blank">aqui</a>. Foram disponibilizados apenas alguns procedimentos, mais à nível ambulatorial e domiciliar e tem objetivo apenas informativo.<br />
<br />
Desejamos bom proveito das ferramentas disponibilizadas.<br />
<br />Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-62278691349064522972013-03-27T17:46:00.000-03:002013-03-27T17:46:26.876-03:00Prevenção de quedas em pessoas idosas: um tema recorrente<br />
<div class="MsoNormal">
O estudo dos fatores relacionados à queda em idosos ganha
crescente importância nos últimos anos com a recorrência de estudos acerca de
sua epidemiologia, da prevenção, da avaliação e do tratamento, afetando
diretamente nas políticas públicas que envolvem o tema e a fisioterapia, como área
do conhecimento, tem dado uma enorme contribuição nesse sentido.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Neste endereço <a href="http://www.thecochranelibrary.com/details/collection/4376241/Preventing-falls-and-fall-related-injuries-in-older-people.html" target="_blank">aqui</a>, a Biblioteca Cochrane divulgou mais uma
série de revisões sobre o tema, que poderão ser obtidas gratuitamente via <a href="http://www.bvsalud.org/" target="_blank">Bireme</a>, se você estiver na América Latina, por exemplo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
São quadro revisões: uma sobre intervenções para prevenir
quedas em idosos que vivem na comunidade, outra para idosos que vivem em
instituições ou hospitais, outra sobre intervenções de base populacional e a
última sobre a efetividade de protetores de quadril para evitar fraturas de
quadril. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas em suma, o que dizem elas?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Idosos na comunidade (revisão de 159 estudos, com 79.193
participantes:</b></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<ol>
<li>Exercícios em grupo ou feitos em casa, com enfoque no
equilíbrio e no fortalecimento, assim como o Tai Chi, efetivamente reduzem
quedas e consequentemente fraturas.</li>
<li>Intervenção para um ambiente domiciliar seguro, feitas por
terapeuta ocupacional, parece ser efetivo, especialmente para pessoas com alto
risco de queda.</li>
<li>Intervenções multifatoriais que avaliam o risco de queda
individual e orientam tratamentos focados nos riscos identificados reduzem o
número de quedas no idoso, mas não o número de pessoas que caem. Há fatores a
serem determinados sobre sua efetividade.</li>
<li>Tomar Vitamina D não reduz queda na maioria das pessoas, mas
pode ajudar indivíduos com baixos níveis séricos antes do tratamento.</li>
<li>Diminuir gradativamente a medicação com acompanhamento
médico, em particular de medicamentos psicotrópicos (que servem para induzir o
sono, a ansiedade e a depressão), tem sido útil para reduzir quedas. Alguns
remédios aumentam o risco de cair.</li>
<li>Procedimentos cirúrgicos como: cirurgia para catarata ou
marcapasso reduzem quedas em indivíduos com necessidades específicas.</li>
<li>Para indivíduos com problemas nos pés (dor), uma boa
avaliação do calçado, palmilhas personalizadas e exercícios para os pés e
tornozelos reduzem o número de quedas.</li>
<li>A evidência sobre fornecer instruções isoladas para se
prevenir quedas através de material educativo é inconclusiva.</li>
</ol>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>Idosos em hospitais e instituições (revisão de 60 estudos,
com 60.345 participantes):</b></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<ol>
<li>Em instituições, a prescrição de vitamina D reduz o número
de quedas, provavelmente pelos residentes terem baixos níveis séricos no
sangue.</li>
<li>Estudos que testaram a utilização de exercícios nestes
ambientes foram inconsistentes e ainda não demonstraram benefícios. É provável
que programas de exercícios tenham aumentado as quedas em idosos mais frágeis e
reduzido em idosos menos frágeis em instituições.</li>
<li>Intervenções direcionadas a múltiplos fatores de risco podem
ser efetivas em reduzir o número de quedas.</li>
<li>Fisioterapia reduz o número de pessoas que caem em hospitais
de reabilitação e intervenções que reduzem os fatores de risco foram efetivas
para reduzir quedas em hospitais.</li>
</ol>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>Intervenções baseadas na população (revisão de seis estudos
prospectivos controlados populacionais, nenhum randomizado):</b></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<ol>
<li>Todos os estudos relataram redução de 6-75% em lesões
relacionadas a quedas entre os diferentes programas utilizados na Austrália,
Dinamarca, Noruega, Taiwan e Suécia, durante oito anos.</li>
<li>Os estudos utilizaram diferentes combinações de estratégias
e intervenções multifatoriais na comunidade, entre elas: recursos educativos,
visitas domiciliares aos indivíduos com maiores riscos, redução de risco
doméstico, engajamento da mídia local, agências e serviços, controle de
medicação inapropriada, tratamento de doenças somáticas e psiquiátricas,
promoção de atividade física e mental, utilização da estrutura e recursos
humanos treinado, melhora da iluminação pública e das condições das estradas e
calçadas, exercícios de Tai Chi. Todos os recursos foram utilizados de
diferentes formas e proporções nos diferentes estudos.</li>
<li>O estudo Australiano atingiu um significante decréscimo de
20% na hospitalização por queda. Na Dinamarca observou-se uma diminuição
significativa de 33% nas fraturas de membro inferior. Na Noruega não houve
diferenças não tão significativas na redução de fraturas. Na Suécia houve
redução significativa nas lesões relacionadas a quedas apenas na faixa etária
entre 75-79 anos em um estudo, e em mulheres em outro estudo.</li>
</ol>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>Protetores de quadril para prevenção de fraturas (revisão de
13 estudos, 11.573 participantes):</b></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<ol>
<li>A eficácia do uso de protetores de quadril na redução da
incidência de fratura de quadril em idosos ainda não está claramente
estabelecido. Parece que podem ajudar se disponíveis para idosos frágeis em
cuidados de enfermagem.</li>
<li>Ainda não se sabe se estes resultados se aplicam a todos os
tipos de protetores de quadril. Pouca aceitação e adesão, é um fator a
considerar na tomada de decisão, particularmente a utilização em longo prazo.</li>
</ol>
<br />
<div class="MsoNormal">
Verifique <a href="http://www.fisioterapiaemevidencia.com/search/label/equil%C3%ADbrio" target="_blank">aqui</a> que muito do que foi exposto nas atualizações das revisões acima reforça as
recomendações de estudo anteriores já comentados neste site. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O que nos chama a atenção agora é o número de participantes
agrupados nas análises dos resultados. São estudos que realmente temos que
considerar!!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>OBS.: Respeite o trabalho alheio! Copiar esta postagem é permitido, desde que citada devidamente a fonte.</i></div>
Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-71919637287638146462013-02-28T12:32:00.003-03:002013-02-28T12:33:37.552-03:00Treinamentos abertos e gratuitos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://search.ebscohost.com/images/InterfaceLogos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://search.ebscohost.com/images/InterfaceLogos.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
A base de dados <b>EBSCO</b> oferece uma semana de treinamentos abertos via Webex todo mês. Estes treinamentos estão destinados a alunos, docentes, pesquisadores, bibliotecários e demais interessados.<br />
<br />
Para registrar-se em um treinamento, clique <a href="http://goo.gl/lvyHM" target="_blank">aqui</a>, configure seu navegador e selecione o(s) treinamento(s) de interesse. Ao clicar em “Registrar-se”, você será levado à página de registro que deverá completar com suas informações, em seguida receberá um e-mail de confirmação com um link direto para o treinamento, que você deverá acessar no dia e horário indicados. <br />
<br />
Todos os treinamentos se encontram no horário oficial de Brasília, Brasil, portanto fique atento caso você se encontre em outro país ou estado em que exista diferença no fuso horário. Por fim, os treinamentos tem duração de aproximadamente 1 hora, necessitam um computador com internet e fones de ouvido/caixas de som. O ideal é que o participante ingresse o treinamento pelo menos 5 minutos antes do treinamento para configurar seu áudio. <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Alguns exemplos de treinamentos disponíveis para os próximos dias:</b> </div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b style="color: blue;">Patient Education Reference Center (PERC)</b></div>
Este treinamento faz uma revisão dos tópicos principais do PERC, que é um produto de saúde baseada em evidência, focado na orientação ao paciente, desde o diagnóstico até o procedimento de alta. O PERC foi um produto pensamento em hospitais, clínicas e instituições de ensino de saúde, com o próposito de orientar sobre os temas que cercam o principal objetivo de qualquer atividade de saúde: permitir a rápida e eficaz recuperação de seu paciente. <br />
<i><b>Data: Segunda-feira, 4 de março de 2013, às 13:00</b></i><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: blue;">Saúde baseada em evidência</span></b></div>
Este treinamento fará um introdução dos do conceito de saúde baseada em evidência, apresentando qual a metodologia de desenvolvimento, qual o objetivo deles e por fim quais produtos da EBSCO possuem tal característica. O objetivo deste treinamento é familiarizar o participante com este produtos específicos EBSCO. <br />
<b><i>Data: Terça-feira, 5 de março de 2013, às 13:00 </i></b><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: blue;">Rehabilitation Reference Center (RRC)</span></b></div>
Este treinamento faz uma revisão dos tópicos principais do RRC, que é um produto de saúde baseada em evidência, focado na orientação dos profissionais de saúde envolvidos no processo de rehabilitação. O RRC foi um produto pensamento em hospitais, clínicas e instituições de ensino de saúde, com o próposito de orientar sobre as doenças, condições, terapias e medicamentos envolvidos na recuperação de um paciente em rehabilitação. <br />
<b>Data: Quinta-feira, 7 de março de 2013, às 13:00 </b><br />
<br />
Há outros treinamentos disponíveis no link acima. Para se inscrever nos treinamentos, é necessário um cadastro simples, preenchido em poucos segundos. Para participar, é só se conectar a ferramenta, via internet, através de áudio e vídeo.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Bom proveito!</div>
Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-31161852331306061732013-02-17T21:22:00.001-03:002013-02-17T21:22:14.103-03:00Glucosamina e condroitina para artrose, isso funciona? (2)Tendo em vista a audiência e os vários comentários do tópico "<a href="http://www.fisioterapiaemevidencia.com/2010/09/glucosamina-e-condroitina-para-artrose.html">Glucosamina e condroitina para artrose, isso funciona?</a>" resolvemos adicionar mais algumas evidências mais recentes.<br />
<br />
Para isso, revisamos rapidamente o assunto e percebemos que a glucosamina e a condroitina ainda são alvo de muito debate na literatura mundial. Enquanto há várias fórmulas possíveis das mesmas substâncias, até o momento não há definição clara de qual seria a melhor formulação, por mais que existam propostas ditas ideais (1).<br />
<br />
Enquanto isso, não apenas o artigo de Wandel (2), mas também outros, como o de Moskowitz nas Diretrizes do Colégio Americano de Reumatologia (3) publicada recentemente (jan 2013) recomendam que não se utilize Sulfato de condroitina, Glucosamina ou capsaicina tópica, pela indefinição da comprovação de efeito benéfico, no entanto reforçam o papel do paciente na tomada de decisão sobre o tratamento após o devido esclarecimento.<br />
<br />
Sobre competição de interesse, eles sempre existem, e precisamos ficar atentos. Não apenas em relação a medicamentos, mas em inúmeros procedimentos e recursos de tratamentos de saúde. Esclarecimento, transparência e pesquisa de qualidade é fundamental. Assim como a opinião dos indivíduos que estão sendo tratados, desde que adequadamente orientados e esclarecidos. Por isso permiti comentários de anônimos até o momento.<br />
<br />
Esclareço que, conforme as regras de participação neste site, a identificação de comentaristas e participantes é fundamental (confira <a href="http://www.fisioterapiaemevidencia.com/p/politica-do-site.html" target="_blank">aqui</a>) e inserções de anônimos ou pseudônimos não serão permitidas no futuro.<br />
<br />
Vários comentários não foram autorizados por este motivo, e alguns, neste tópico, foram liberados para não inibir a discussão, mas isso não se repetirá em respeito aos leitores e transparência da discussão. Outros comentários serão bem vindos, como sempre.<br />
<br />
Vale reforçar ainda que qualquer decisão sobre qualquer tratamento deve ser tomada mediante uma boa conversa ou consulta com os profissionais de saúde de sua confiança, pessoal e presencialmente.<br />
<br />
Abraços a todos e obrigado pela leitura.<br />
<br />
<b>Referências:</b><br />
<i><b>1. Rovati, L. C., F. Girolami, et al. Crystalline glucosamine sulfate in the management of knee osteoarthritis: efficacy, safety, and pharmacokinetic properties. Therapeutic Advances in Musculoskeletal Disease, v.4, n.3, 8 mar, p.167-80. 2012.<br />
2. Wandel, S., P. Jüni, et al. Effects of glucosamine, chondroitin, or placebo in patients with osteoarthritis of hip or knee: network meta-analysis. BMJ, v.341, 16 set, p.c4675. 2010.</b></i><br />
<i><b>3. Moskowitz, R. W. The 2012 ACR guidelines for osteoarthritis: Not a cookbook. Cleveland Clinic Journal of Medicine, v.80, n.1, jan, p.26-32. 2013<br />
OBS: Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte.</b></i><br />
<br />
Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-57774355598534083832012-12-04T21:53:00.001-02:002012-12-04T21:58:11.310-02:00Especialização em Saúde da Família para SC, PR e RSEstão abertas as inscrições para seleção de candidatos ao <b>Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família</b>. São oferecidas <b>1.200 vagas</b>, distribuídas entre <b>dentistas, enfermeiros e médicos da Estratégia Saúde da Família (ESF) e profissionais componentes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF)</b>. Podem se inscrever profissionais de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.<br /><br /><div style="text-align: center;">
As inscrições para o processo seletivo estarão abertas no período de <b>04/12/2012 até 31/01/2013</b>.</div>
<br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://unasus.ufsc.br/saudedafamilia/files/2012/12/edital_esf_nasf_122012.pdf">Obtenha maiores informações no Edital de Seleção – clique aqui.</a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://capg.sistemas.ufsc.br/inscricao/index.xhtml?cdCurso=21000077">Realize sua inscrição – Clique aqui</a>.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Fonte: <a href="http://unasus.ufsc.br/saudedafamilia/2012/12/04/selecao-para-especializacao-em-saude-da-familia-sc-pr-e-rs/">aqui</a></div>
Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-71488908287306900562012-11-27T16:26:00.001-02:002012-11-27T16:27:43.006-02:00Parafina para osteoatroseEnfim, volto rapidamente para tirar o mofo e ilustrar a importância da comprovação da eficácia na prática clínica. Da mesma forma que recursos, métodos e técnicas inovadoras se consolidam através de evidências científicas, recursos antigos que caíram no desuso podem voltar a tona através de evidências de efeito.<br />
<br />
Um exemplo disso é o estudo de Dilek et al, ainda "in press", que será publicado em fevereiro de 2013 e apresenta a mensuração do efeito do banho de parafina para o tratamento de indivíduos com osteoartrite nas mãos através de um ótimo de senho de pesquisa. A apresentação deste estudo não se trata de saudosismo ou apologia a recursos aparentemente superados, mas de uma reflexão sobre o que um bom desenho de pesquisa pode provar de recursos aparentemente obsoletos, mas que podem significar efeitos superiores a muitas opções miraculosas disponíveis no mercado.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.thera-band.com/images/products/Parabath_in_Use_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="http://www.thera-band.com/images/products/Parabath_in_Use_1.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: <a href="http://www.thera-band.com/store/products.php?ProductID=23" target="_blank">aqui</a></td></tr>
</tbody></table>
Os autores demonstraram que a imersão das mão na parafina (acredito que alguns fisioterapeutas mais jovens nem saibam o que é isso) pode ser efetivo na redução da dor e rigidez e manter a força muscular nas mão acometidas por osteoartrite, por até 12 semanas. Infelizmente os autores não observaram poder estatístico suficiente na melhora funcional<br />
<br />
Algumas limitações "tradicionais" nos estudos fisioterapêuticos como a pequena quantidade de indivíduos da amostra, o que afeta o poder estatístico a as conclusões, e a falta de um grupo placebo, pois foi utilizado um grupo controle (só com medicação) foram citados pelos autores.<br />
<br />
Fica a ideia para projetos de pesquisa para avaliar a eficácia de recursos fisioterapêuticos usuais que ainda não dispõem de evidências de efeito, através de desenhos de pesquisa relativamente simples, de grande aceitação, credibilidade e acima de tudo, necessários.<br />
<br />
Abraços e até mais.<br />
<br />
<b><i>Referência:</i></b><br />
<b><i>- Dilek, B., M. Gözüm, et al. The efficacy of paraffin bath therapy in hand osteoarthritis: a single-blinded randomized controlled trial. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, In press, 24 nov 2012.</i></b><br />
<b><i>Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte e incluído o link para o acesso direto.</i></b>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-18600172355014424972012-09-30T21:57:00.004-03:002012-09-30T21:59:11.334-03:00Ferramentas de avaliação do risco de fratura<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggm4UGU9KF6v1U4Gj2vR5z3Cux1n6T0Vshu9r8kga8rseyCyTzeSzBfFzk9jznb8dm9qp6viMMCksSr1ZsHhQcG-JF-cux5uxhrYwr6FNqUDgt_udayjM5tiw5O50q3b7gFbOQ_-yPNPE/s1600/Idosos++.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggm4UGU9KF6v1U4Gj2vR5z3Cux1n6T0Vshu9r8kga8rseyCyTzeSzBfFzk9jznb8dm9qp6viMMCksSr1ZsHhQcG-JF-cux5uxhrYwr6FNqUDgt_udayjM5tiw5O50q3b7gFbOQ_-yPNPE/s200/Idosos++.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="http://www.nuporanga.sp.gov.br/content.asp?I=KAW3X5R79K8IT34" target="_blank">Fonte</a></td></tr>
</tbody></table>
Identificar e prevenir fatores de risco a saúde dos idosos são ações primordiais no estudo do envelhecimento, também chamada gerontologia. <b>As quedas constituem um problema incipiente e com grande repercussão para o indivíduo, sua família e para a sociedade</b>, que assume esta grande carga. As fraturas estão relacionadas com as quedas e à osteoporose. <b>A triagem da osteoporose tem sido proposta como fator de prevenção de fraturas</b>. Além da densitometria óssea, ou como complemento dela, vários instrumentos são propostos, inclusive pela Organização Mundial da Saúde, todos gratuitos e disponíveis on line.<br />
<br />
Os recursos citados adiante não servem para avaliar o risco de queda, cujos instrumentos de triagem podem ser testes clínicos bastante simples, como o Teste de Levantar e andar cronometrado (Timed Get Up and GO Test, entre outros - veja publicações relacionadas <a href="http://www.fisioterapiaemevidencia.com/search/label/vertigem" target="_blank">aqui</a> e <a href="http://www.fisioterapiaemevidencia.com/search/label/equil%C3%ADbrio" target="_blank">aqui</a>), mas para avaliar o risco de fratura em caso de queda por osteoporose/osteopenia. Sabemos que o exame de escolha é a densitometria óssea, nem sempre acessível a todos. Assim, a<b>lguns instrumentos podem auxiliar como ferramentas de rastreio ou para triagem para indicar a densitometira apenas pacientes com maior risco</b>. Além disso, são propostas para direcionar o tratamento medicamentoso. <br />
<br />
É fato que nem sempre se dispõem de um computador, quiçá uma conexão com a internet. Porém, no caso de existir pelo menos um computador, é possível utilizar apenas a planilha Chamada SAPORI, extremamente simples, útil e validada para a população brasileira. Serve para o rastreio de indivíduos mais predispostos a fraturas por osteoporose e indicar a densitometria de forma mais racional e precisa **. <br />
<br />
Para mais informações importantes <b>sobre o rastreio do risco de fraturas por osteoporose, acesse este artigo do BMJ, disponível <a href="http://www.bmj.com/content/345/bmj.e3698">aqui</a></b>, artigo atual, de excelência, didático e esclarecedor. Caso haja limitação com a língua, utilize o tradutor do navegador Chrome, ou copie o atalho do artigo neste endereço <a href="http://translate.google.com.br/?hl=pt-BR&tab=TT">aqui</a>. <br />
<br />
As ferramentas propostas neste artigo podem ser acessadas através dos links abaixo. Fique a vontade para incluir seu comentário sobre o assunto.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Ferramentas de avaliação do risco de fratura:</b><br />
*<b>FRAX</b> (clique <a href="http://www.shef.ac.uk/FRAX" target="_blank">aqui</a>), a ferramenta de avaliação do risco de fratura da Organização Mundial da Saúde pode ser usada por pessoas com idade entre 40-90 anos, com ou sem valores de densidade mineral óssea. OBS: Não validado para a população brasileira.<br />
*<b>QFracture</b> (clique <a href="http://www.qfracture.org/index.php" target="_blank">aqui</a>) pode ser usado por pessoas com idades entre 30-85 anos de idade. Os valores de densidade mineral óssea não podem ser incorporados no algoritmo de risco.<br />
**<b>SAPORI</b>. (acesse <a href="http://www.unifesp.br/dmed/reumato/sapori">aqui</a>) instrumento simples, útil e válido, em nosso meio, para identificação de mulheres, na pré, peri e pós-menopausa, com maior risco de osteoporose e fratura por fragilidade óssea denominado SAPORI – São Paulo Osteoporosis Risk Index.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
OBS: Os instrumentos acima foram idealizados para serem utilizados por profissionais de saúde em serviço. Se você for leigo, por favor, peça orientações adequadas apenas ao profissional de saúde de sua confiança e que seja capacitado na área.<br />
Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte e incluído o link para acesso direto.</div>
Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-48127568147248439292012-06-11T23:12:00.002-03:002012-06-11T23:14:36.799-03:00Resumo da semana: Abordagem do idoso com distúrbio da marchaA prevalência de distúrbios da marcha e quedas aumenta dramaticamente com a idade, mas estes problemas não são universais em idosos. Eles devem desencadear uma procura sistemática de estados funcionais ou de doença subjacentes, muitos dos quais podem ser tratados clinicamente, cirurgicamente, ou significativamente melhorados através de fisioterapia focada em treinamento de marcha e meios auxiliares para a deambulação, remoção de riscos de segurança no ambiente, e eliminação de polifarmácia. Enquanto distúrbios ortopédico, cardiovascular e doenças reumatológicas predominam na maioria dos distúrbios de marcha em idosos, o objetivo do artigo é apresentar uma abordagem para o diagnóstico e tratamento de uma ampla variedade de condições neurológicas que causam distúrbios da marcha em idosos.<br />
<br />
Referência:<br />
<br />
- Marshall FJ. Approach to the elderly patient with gait disturbance. Neurol Clin Pract. 2012 jun; 2 (2): 103-11.Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-79318748095223921672011-12-08T10:39:00.001-02:002011-12-08T11:18:59.288-02:00Paralisia facial e fisioterapia atualA paralisia de Bel, ou mais atualmente chamada de paralisia facial idiopática, é uma doença aguda do nervo facial que produz perda parcial ou total dos movimentos de um lado da face. A paralisia facial recupera-se espontaneamente sem qualquer tratamento na maioria das pessoas, mas não em todas. <br /><br />Recursos fisioterapêuticos como exercícios faciais, biofeedback, laser, eletroterapia, massagem e termoterapia são comumente utilizados para acelerar a recuperação, melhorar a função motora da face, ou tratar as seqüelas dos indivíduos que não tiveram melhora espontânea. <br /><br />Este mês a Biblioteca <a href="http://www.thecochranelibrary.com/view/0/index.html">Cochrane</a><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;"> <b>(Fator de impacto 2010=6,186)</b></span> traz a atualização da revisão sistemática sobre Fisioterapia na Paralisia facial idiopática (veja <a href="http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD006283.pub3/abstract">aqui</a>), primeiramente publicada em 2008. <div>
<br /></div>
<div>
Nesta atualização foram incluídos 12 estudos com 872 indivíduos, a maioria com alto risco de viés. Destes, quatro estudos avaliaram a eficácia de estimulação elétrica (313 participantes), outros três estudos avaliaram exercícios faciais (199 participantes) e outros cinco estudos combinaram diferentes formas de fisioterapia com acupuntura (360 participantes).<br /><br /><b>Principais evidências: </b><br /><br />- Há evidencias de um único estudo de qualidade moderada de que os <b>exercícios faciais</b> são benéficos <b><i>para os casos crônicos</i></b> de paralisia facial (mais de nove meses após a paralisia); <br /><br />- Há evidências de outro estudo de qualidade moderada que os exercícios faciais podem ajudar a <b><i>reduzir sincinesia motora</i></b> (uma seqüela da paralisia facial) <b><i>e o tempo de melhora</i></b>; <br /><br />- Há <b><i>dados insuficientes</i></b> para se decidir se a <b>eletroestimulação</b> funciona, pois foram identificados estudos com alto risco de viés que tiveram resultados contraditórios; <br /><br />- A mesma conclusão ocorreu com estudos que associaram <b>acupuntura e recursos fisioterapêuticos</b> como exercícios faciais e eletroterapia; <br /><br />- Não foram encontrados estudos randomizados específicos com indivíduos com paralisia facial idiopática que avaliassem a eficácia dos demais recursos como o laser, biofeedback, estimulação com crioterapia, termoterapia, massagem, etc., e assim, não foi possível avaliar o risco e efetividade destes recursos.<br /><br /> <b>Conclusões: </b><br /><br />Os exercícios faciais parecem auxiliar na melhora da função facial, principalmente em pessoas com paralisia moderada e nos casos crônicos. Parece também que em casos agudos (com menos de três semanas), os exercícios faciais podem ajudara a reduzir o tempo de melhora. Porém esta evidência ainda é frágil, e mais estudos clínicos são necessários para melhores avaliações sobre os riscos e benefícios dos diversos recursos fisioterapêuticos.</div>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-44406211228236185642011-10-26T23:13:00.000-02:002011-10-26T23:13:01.627-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaKrEnPEZzEDOwwm2YtXrjJ_B4rzCAKINtddoubamjZOaYYX_qh9opvXZUP5FBC7OEPUBD6bSOuHst5LNlmHYKIgQzXx0sT5xK5-BmpwanSsXIxLLuiGAZgeuPGBOWQW_itCg78JFaQgQ/s1600/eFlyer_CURSOS_Nov-11-01.jpg" /></div><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Cursos gratuitos, mediante cadastro!</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Acesse <a href="http://www.telessaude.uerj.br/site/">Telessaúde UERJ</a></span></div>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-77520340802406458042011-10-03T20:18:00.000-03:002011-10-03T20:18:01.774-03:00Quiropraxia e ética<div class="MsoNormal">Quero destacar um artigo brasileiro<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span> ADDIN EN.CITE <endnote><cite><author>Silva</Author><year>2010</Year><recnum>70</RecNum><record><rec-number>70</rec-number><foreign-keys><key
app="EN"
db-id="zt2xx2reksppp5ezaadvzs93ve9wwttpavtt">70</key></foreign-keys><ref-type
name="Journal
Article">17</ref-type><contributors><authors><author>Lízia Fabíola Almeida Silva</author><author>Cláudio Lorenzo</author><author>Bruno Metre Fernades</author><author>Paulo Luis Crocomo </author></authors></contributors><titles><title>Illegal practicing of chiropractic by Americans in socially vulnerable populations in the state of Santa Catarina: a bioethical analysis.</title><secondary-title>Revista Brasileira de Bioética</secondary-title></titles><periodical><full-title>Revista Brasileira de Bioética</full-title></periodical><pages>85-97</pages><volume>6</volume><number>1-4</number><dates><year>2010</year></dates><urls></urls></record></Cite></EndNote><span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><sup>1</sup><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--> recente que aborda de forma bastante esclarecedora algumas relações de trabalho, prestação de serviço e competição no mercado privado de saúde do Brasil e do mundo, sob uma perspectiva bioética. Os autores partiram do ocorrido em São José, em 2008, quando estudantes americanos com visto de turistas praticavam ilegalmente a quiropraxia na população brasileira, como se em laboratório.</div><div class="MsoNormal"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1LQvqLZDdyWtkg1JUfYqqT4fKD-NbaNbjIS2EkcggmvT-xz2lBWOk-eSrmEnXWMC2j011TjEXImqFuzKtamD0C6TQi2C3A0xa6vfkslkxNWK-isq22MBjIdKJBLZhulzX6kiLPnPD9R8/s1600/Quiro.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="110" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1LQvqLZDdyWtkg1JUfYqqT4fKD-NbaNbjIS2EkcggmvT-xz2lBWOk-eSrmEnXWMC2j011TjEXImqFuzKtamD0C6TQi2C3A0xa6vfkslkxNWK-isq22MBjIdKJBLZhulzX6kiLPnPD9R8/s320/Quiro.JPG" width="320" /></a>O estudo objetivou fazer “uma abordagem bioética desse evento, mostrando a instrumentalização de sujeitos socialmente vulneráveis no Brasil para o treinamento de estudantes estrangeiros, travestida de prática filantrópica, e que pôs em risco comunidades de baixa renda no Brasil”.</div><div class="MsoNormal">À partir do ocorrido, os autores levantam algumas questões éticas, entre elas: “Que modelos de comportamento esses jovens acadêmicos poderão incorporar em suas futuras práticas terapêuticas infringindo as leis de um país estrangeiro e a ética norteadora da profissão, ao executarem práticas de grande risco em um local com precárias condições? “</div><div class="MsoNormal">O artigo completo pode ser acessado <a href="http://www.rbbioetica.com.br/submissao/index.php/RBB/article/view/29">aqui</a>, e é recomendável para subsidiar questões importantes da prática fisioterapêutica atual, principalmente relacionada à terapia manual.</div><div class="MsoNormal">Referência:</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span><span
style='mso-spacerun:yes'> </span>ADDIN EN.REFLIST <span style='mso-element:
field-separator'></span><![endif]--><span>1. Silva LFA, Lorenzo C, Fernades BM, Crocomo PL. </span><span lang="EN-US">Illegal practicing of chiropractic by Americans in socially vulnerable populations in the state of Santa Catarina: a bioethical analysis. </span><span>Revista Brasileira de Bioética. 2010; 6 (1-4): 85-97.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><strong><em>Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte e incluído o link para acesso direto.</em></strong></span></span></div><!--[if supportFields]><span style='font-size:11.0pt;line-height:115%;
font-family:"Calibri","sans-serif";mso-ascii-theme-font:minor-latin;mso-fareast-font-family:
Calibri;mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:EN-US;mso-bidi-language:AR-SA'><span
style='mso-element:field-end'></span></span><![endif]-->Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-34457815870992314242011-10-02T00:30:00.000-03:002011-10-02T00:30:35.093-03:00Lombalgia: triagem e tratamento estratificadoThe Lancet antecipou on line (veja <a href="http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(11)60937-9/fulltext">aqui</a>) um artigo (<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">1)</span> que definiu como <b>uma proposta nova e promissora para o tratamento fisioterapêutico da dor lombar na atenção primária/básica</b> (<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">2)</span> (veja <a href="http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(11)61033-7/fulltext">aqui</a>).<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuUiyUfNmN8ohNm3eVjkbikMWVlJF2vIQF-_jJKe3roR16yUNA0GYqnytEl02SCaDfaiVc96V8LakaZSKZbxLENKnNsvIHf8qFLJloSjck8EZ0A64J0rnSGUTPU6PjOk7Exlkrdp7WtQM/s1600/Lombalgia+estratificada.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuUiyUfNmN8ohNm3eVjkbikMWVlJF2vIQF-_jJKe3roR16yUNA0GYqnytEl02SCaDfaiVc96V8LakaZSKZbxLENKnNsvIHf8qFLJloSjck8EZ0A64J0rnSGUTPU6PjOk7Exlkrdp7WtQM/s200/Lombalgia+estratificada.JPG" width="200" /></a></div><div><br />
</div>Resumimos adiante alguns dados do estudo <span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">(1)</span> e os comentários publicados paralelamente sobre o artigo original, de autoria de Bart Koes (<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">2)</span>. Este último descreveu que ultimamente tem-se recomendado a triagem clínica para pacientes que apresentam lombalgia na atenção primária. Nesta perspectiva, é sugerido que os pacientes sejam divididos entre aqueles com dor lombar baixa específica (um pequeno grupo) e dor lombar não-específicas (um grande grupo). <br />
<br />
Este último grande grupo tem sido muito investigado na intenção de se propor um tratamento efetivo e existem muitas tentativas para se identificar subgrupos relevantes para que se possa combinar intervenções com maior precisão. Assim, uma classificação confiável e válida dos pacientes poderá levar a tratamentos adequados e melhores resultados. <br />
<br />
Resultados promissores da avaliação da gestão estratificada dos cuidados primários foi demonstrada através do estudo em questão, em um modelo de duas etapas. Em primeiro lugar, 851 pacientes com dor lombar foram estratificados de acordo com o risco de incapacidade persistente. Com base em um questionário de triagem simples, os pacientes foram agrupados de acordo com baixo (n=221), médio (n=394) e alto risco (n=188) e em seguida randomizados para os grupos intervenção (3 grupos) e controle. Os demais procedimentos foram feitos de acordo com critérios individuais dos fisioterapeutas seguindo as diretrizes abaixo. <br />
<br />
No grupo intervenção, <b>orientações sobre os níveis adequados de atividades, regresso ao trabalho, material educativo em vídeo de 15 minutos e um panfleto sobre grupos locais de exercícios e de auto-ajuda foram fornecidos no primeiro encontro a todos os participantes</b>. Isso foi todo o tratamento proposto para o grupo de baixo risco. Os <b>pacientes com risco médio</b> foram encaminhados para continuidade do <b>tratamento fisioterapêutico padronizada para tratar sintomas e função</b>. O grupo de <b>alto risco foi tratado com fisioterapia também visando a melhora de fatores psicossociais</b>. <br />
<br />
Estas abordagens foram comparadas diretamente com um <b>grupo controle tratado </b>com fisioterapia a critério do fisioterapeuta, <b>sem o conhecimento sobre a classificação prévia do risco</b>. Cada grupo foi tratado por fisioterapeutas específicos de cada grupo, que não eram os mesmos (foram ao todo 53 fisioterapeutas). <br />
<br />
Além de avaliação dos resultados clínicos, uma avaliação econômica da nova abordagem de gestão estratificada foi feita para todos os grupos separadamente. <b>O achado mais importante foi que a gestão de cuidados primários estratificada mostrou melhores resultados clínicos e econômicos do que o atendimento não-estratificado</b>. <br />
<br />
Em termos de deficiência, a redução foi maior no grupo intervenção do que no grupo controle após 4 meses (através do Questionário de Incapacidade Roland Morris, da intensidade da dor, alterações globais, e medidas psicológicas). Além disso, os resultados do grupo de baixo risco mostrou que a intervenção mínima (ou seja, uma sessão) não levou a resultados piores do que as melhores práticas atuais. <br />
<br />
Nos grupos de risco médio e alto risco, as diferenças em comparação com a intervenção controle na redução da incapacidade foram maiores aos 4 meses de seguimento e após 12 meses, as diferenças foram ainda aparentes, mas deixaram de ser significativas no grupo de alto risco. À despeito dos bons resultados, houveram algumas limitações como a alta proporção de indivíduos sem melhora (38% no grupo intervenção e 43% no controle após 12 meses); a magnitude dos efeitos entre os grupos que não foram grandes; <br />
<br />
No entanto, na ausência de melhores alternativas, Koes<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> (2)</span> sugeriu que devemos saudar pequenas melhorias e que a avaliação econômica mostrou que a nova abordagem foi eficiente e por isso não há razão financeira de não aplicar a nova intervenção. <br />
<br />
<b>Comentário: O destaque dado ao artigo é merecido, pois evidencia potencialidades para a gestão da dor lombar na atenção primária conjuntamente pelos fisioterapeutas e sugere uma direção ao manejo desta tão prevalente e recidivante disfunção. </b><br />
<br />
<i><b>Referências: </b><br />
1. Hill JC, Whitehurst DG, Lewis M, Bryan S, Dunn KM, Foster NE, et al. Comparison of stratified primary care management for low back pain with current best practice (STarT Back): a randomised controlled trial. Lancet. 2011 28 set; x (xx): xx-xx. <br />
2. Koes B. Management of low back pain in primary care: a new approach. Lancet. 2011 28 set; (x): xx-xx.<br />
Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte e incluído o link para acesso direto.</i>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-85259561684589382212011-07-28T10:30:00.000-03:002011-07-28T10:30:28.064-03:00Saúde é definida como…<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.obichinhodosaber.com/wp-content/uploads/2009/07/imag1.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://www.obichinhodosaber.com/wp-content/uploads/2009/07/imag1.bmp" width="182" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: <a href="http://www.obichinhodosaber.com/2009/07/10/saude-escolar-i-1-saude/">aqui</a></td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">O BMJ trás hoje em seu editorial o anuncio a uma <b>discussão</b> muito interessante <b>sobre a definição de saúde</b><sup>1</sup>. Podemos acompanhar que tal discussão começou em 2008, com outro editorial sobre o assunto<sup>2</sup> e um debate no Blog do periódico <b>agrupando opiniões á respeito</b><sup>3, 4</sup>.</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">Considerada, pela Organização Mundial da Saúde, desde 1948 como um estado de <b>completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade</b>, tal conceito tem sido bastante debatido, sob perspectivas globais e plurais.</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">Cito <b>alguns trechos das diferentes fontes</b> citadas acima para ilustrar a complexidade do assunto. Segundo Richard Smith “para os médicos, saúde é um estado negativo - ausência de doença. Na verdade, <b>a saúde é uma ilusão</b>. Se você deixar os médicos começa a trabalhar com sua análise genética, exames de sangue, e técnicas de imagem avançado, então todo mundo vai ser encontrado para ser defeituoso”. Defende também que o "completo bem-estar físico, psicológico e social é um estado atingido somente no momento do orgasmo mútuo e é uma definição absurda, que deixaria a maioria de nós mais insalubres do tempo”. <sup>3</sup> Segundo ele ter saúde é ter “a capacidade de amar e trabalhar”. Ao longo do texto, ele defende que cada um de nós deve fazer a sua própria definição de saúde, assim como cada um de nós define "vida boa". “Para você, pode ser carros rápidos e mulheres rápidas, enquanto que para mim é estar com minha esposa, bebendo vinho tinto, ouvindo Schubert, e escrever blogs que provavelmente ninguém lê”.<sup>3</sup></span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 115%;">No blog, é sugerido que os leitores </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">deem</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 115%;"> suas contribuições para o conceito de saúde conforme uma perspectiva global. Muitos fazem belos aprofundamentos na questão, outros são simples e objetivos. Por exemplo: “Saúde é a capacidade de participar na criação (ou atividade construtiva, se você preferir)". Por esta definição, a maioria de nós é razoavelmente saudável, na maioria das vezes. “Saúde é paz interior”.</span></span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">Um dos comentaristas relatou que o conceito da OMS foi atualizado em 1984, dizendo que a saúde é um recurso para a vida cotidiana, e não o objetivo de vida,<b> é um conceito positivo, enfatizando recursos sociais e pessoais, bem como capacidade física, a medida que um indivíduo ou um grupo é capaz de realizar aspirações e satisfazer necessidades, mudar ou lidar com o ambiente.</b> "</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBhNLeM37oHtgnzl7XLFgIXtpkBkP427l5OK5JoVnRnDm-8eSolg2-Osl0qKjbcSmqQtp8AxEy4Z2fftq8nW7qpvdQJRduF_d5akb3iPZGIp3mAZxk_nCYLoQkDnrv_fsYL2ebAIQfoQLw/s400/digitando.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBhNLeM37oHtgnzl7XLFgIXtpkBkP427l5OK5JoVnRnDm-8eSolg2-Osl0qKjbcSmqQtp8AxEy4Z2fftq8nW7qpvdQJRduF_d5akb3iPZGIp3mAZxk_nCYLoQkDnrv_fsYL2ebAIQfoQLw/s200/digitando.jpg" width="200" /></a><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">Há outras sugestões: “um estado estrutural, funcional e emocional que é compatível com a vida eficaz como um indivíduo e como membros de grupos de família e comunidade. Percebem-se ingredientes fisiológicas e funcionais que podem ser medidos, ou pelo menos avaliados objetivamente”.</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">Há expressões contundentes de que saúde "é algo que os espanhóis importaram para nosso país, juntamente com rifles e cristianismo. Em nossa cultura, não falam sobre saúde, mas nós acreditamos em estar em harmonia com nosso meio ambiente", e ênfase a auto=percepção da própria condição de vida: “é o que as pessoas percebem como suas condições físicas, mentais, sociais, ambientais de bem-estar e espiritual.”</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">Este mesmo comentarista define a ação dos profissionais de saúde como “utilizar o conhecimento e experiências com distúrbios/disfunções, mas principalmente utilizar o conhecimento e habilidades de que dispõe para atender às necessidades expressas por aqueles que buscam sua ajuda”.</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">Sem concluir o debate, percebemos por enquanto que cabe a cada um incorporar a sua definição de saúde como objetivo de conduta e ação laboral, tendo em vista o juramento não apenas de aliviar o sofrimento, mas também de promover o bem-estar. Opiniões são bem vindas neste site, bem como no Blog do BMJ (<a href="http://blogs.bmj.com/bmj/2008/12/10/alex-jadad-on-defining-health/">aqui</a> ou <a href="http://blogs.bmj.com/bmj/2008/07/08/richard-smith-the-end-of-disease-and-the-beginning-of-health/">aqui</a>).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;">Referências:</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;">1. Godlee F. What is health? BMJ. 2011; 343: d4817. Acesse <a href="http://www.bmj.com/content/343/bmj.d4817.full"><span style="color: blue;">aqui</span></a>.</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;">2. Jadad AR, O’Grady L. How should health be defined? ; 2008 [updated 2008; cited 337]; a2900]. </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Acesse </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://www.bmj.com/content/337/bmj.a2900.full"><span lang="EN-US" style="color: blue; mso-ansi-language: EN-US;">aqui</span></a></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;">3. Smith R. The end of disease and the beginning of health. BMJ Group Blogs; 08 jul 2008 [updated 08 jul 2008; cited 2011 28 jul]. </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Acesse </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://blogs.bmj.com/bmj/2008/07/08/richard-smith-the-end-of-disease-and-the-beginning-of-health/"><span lang="EN-US" style="color: blue; mso-ansi-language: EN-US;">aqui</span></a></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;">4. Jadad A, O’Grady L. A global conversation on defining health. </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">10 dez 2008 [updated 10 dez 2008; cited 2011 27 jul]. </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Acesse <a href="http://blogs.bmj.com/bmj/2008/12/10/alex-jadad-on-defining-health/"><span style="color: blue;">aqui</span></a>.<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span class="apple-style-span"><i><span style="color: #333333; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte e incluído o link para acesso direto.</span></i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-24296749420753208862011-07-02T23:57:00.000-03:002011-07-02T23:57:33.931-03:00Fatores de impacto 2010.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQwL4ZJMeDnUpNqVtMwT3qGWEMbKRNdBXHRifbFrvxfkMzd6-jECT7HbDYg4_9r2vKlqv0CKnBUqLDiGyxDbMf14c3q1WhU_0WBzib99rdo3djPmH-G0CGE1taSEOtRPlrLYeSelg5lTc/s1600/Reabilita%25C3%25A7%25C3%25A3o+2010.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQwL4ZJMeDnUpNqVtMwT3qGWEMbKRNdBXHRifbFrvxfkMzd6-jECT7HbDYg4_9r2vKlqv0CKnBUqLDiGyxDbMf14c3q1WhU_0WBzib99rdo3djPmH-G0CGE1taSEOtRPlrLYeSelg5lTc/s320/Reabilita%25C3%25A7%25C3%25A3o+2010.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 1</td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Como de praxe, listamos os principais periódicos mundiais e suas mudanças nos fatores de impacto nos últimos anos. Destaque pode ser dado para o Physical Therapy </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">(FI=2,645)</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">, em terceiro lugar na listagem dos periódicos na área de Reabilitação (Figura 1).</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWHBh5koX3vjpS8-Z9Kcwtq-tmiRCngXMC2m4jwCugiq8yXdq9KPFg2bLkUQ5cuwvSm5EMLTRx1ZVtlbog5dxKH6PJwUxw4rZ6k44JYdzS9kqRFCLl2KuPlQzgY4YGHEeD27d5D1JLbOA/s1600/Brasil+2010.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWHBh5koX3vjpS8-Z9Kcwtq-tmiRCngXMC2m4jwCugiq8yXdq9KPFg2bLkUQ5cuwvSm5EMLTRx1ZVtlbog5dxKH6PJwUxw4rZ6k44JYdzS9kqRFCLl2KuPlQzgY4YGHEeD27d5D1JLbOA/s320/Brasil+2010.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 2</td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">No Brasil, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz destaca-se na liderança <span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">(FI=2,058)</span>, e algumas mudanças de colocação ocorreram desde o último ano (Figura 2). A Revista Brasileira de Fisioterapia subiu de 0,338 para 0,360 e ocupa o 68º lugar entre 89 periódicos.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Na área da Medicina Geral e Interna, o New England Journal of Medicine continua líder isolado <span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">(FI=53,484)</span>, The Lancet desbancou o JAMA e a Biblioteca Cochrane subiu novamente no fator de impacto <span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">(FI=6,186)</span>, mas continua em 10º lugar.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguFgqFqSMpfYchxcSzM25q9GC-pbDxNa9bm32SkSXfQZHokyuSUA4wFHS4MK6PrZElKBuO7OvAM3ubEzPi6PQ_LQZUoWumWVlK3oiYfpPzPPyVTqaXdrXL4aqQwOlUMKibGuZco_BaX7I/s1600/Medicina+2010.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguFgqFqSMpfYchxcSzM25q9GC-pbDxNa9bm32SkSXfQZHokyuSUA4wFHS4MK6PrZElKBuO7OvAM3ubEzPi6PQ_LQZUoWumWVlK3oiYfpPzPPyVTqaXdrXL4aqQwOlUMKibGuZco_BaX7I/s320/Medicina+2010.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 3</td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-58335666945442460512011-06-11T18:32:00.001-03:002011-06-11T19:04:20.803-03:00Relatório Mundial sobre a deficiência<a href="http://www.who.int/sysmedia/media/resources/who-logo-en.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://www.who.int/sysmedia/media/resources/who-logo-en.jpg" /></a><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">Pessoas com deficiência têm a saúde geral mais prejudicada, menor escolaridade, menos oportunidades econômicas e mais elevadas taxas de pobreza do que as pessoas sem deficiência. Isto é principalmente devido à falta de serviços disponíveis para eles e os muitos obstáculos que enfrentam no seu quotidiano.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">O primeiro </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"><b><i>Relatório Mundial sobre a deficiência</i></b></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"> , produzido em conjunto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Banco Mundial, sugere que </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"><b>mais de um bilhão de pessoas no mundo de hoje possuem algum tipo de deficiência (15% da população).</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: #333333; line-height: 115%; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><br />
</span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: #333333; line-height: 115%; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">O relatório fornece as melhores evidências disponíveis sobre o que funciona para superar as barreiras aos cuidados de saúde, reabilitação, educação, emprego e serviços de apoio, e criar ambientes que permitam as pessoas com deficiência a florescer.</span></b></span></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"><span class="apple-style-span"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: #333333; line-height: 115%; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> O relatório termina com um conjunto concreto de ações recomendadas para os governos e seus parceiros.</span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">Este pioneiro </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>Relatório Mundial sobre a deficiência</i></b></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"> traz uma contribuição significativa para a implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência de 2008. Associando assuntos de saúde pública, direitos humanos e desenvolvimento, o relatório é de leitura obrigatória para os tomadores de decisões, prestadores de serviços, profissionais liberais e advogados das pessoas com deficiência e suas famílias.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">Boa leitura!</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"> </span></span><br />
<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: #333333; line-height: 115%; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><br />
</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: #333333; line-height: 115%; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><b>Para acessar o Relatório completo, em pdf em inglês, clique <a href="http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789240685215_eng.pdf">aqui</a></b>.<o:p></o:p></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: #333333; line-height: 115%; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Para mais informações sobre o relatório, clique <a href="http://www.who.int/disabilities/world_report/2011/report/en/index.html">aqui</a>.</span></span></span></div><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span><br />
<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: #333333; line-height: 115%; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><br />
</span></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: #333333; line-height: 115%; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Fonte: WHO (<a href="http://www.who.int/disabilities/world_report/2011/en/index.html">aqui</a>)</span></span></span></span></div>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-69741390981731539342011-05-26T23:00:00.001-03:002011-05-26T23:01:49.304-03:00The Lancet com acesso livre para brasileiros<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://download.thelancet.com/images/journalimages/0140-6736/S0140673611X60221_cov150h.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://download.thelancet.com/images/journalimages/0140-6736/S0140673611X60221_cov150h.gif" /></a></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS'; line-height: 15px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">A</span>té o dia 31 de maio, qualquer pessoa no Brasil poderá acessar todo o conteúdo do periódico britânico The Lancet sem pagar ou ter que fazer cadastro.</b></span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS'; font-weight: bold; line-height: 15px;"><br />
</span></div><b></b><br />
<div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS'; line-height: 15px;">São mais de 400 mil artigos do arquivo, incluindo os mais recentes de 2011.</span></b></span></b></div><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS'; line-height: 15px;"><b><br />
</b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS'; line-height: 15px;"><b>Isto coincide com a publicação de uma série de artigos sobre o Brasil, totalizando 6 estudos com versões em inglês e em PORTUGUES.</b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS'; line-height: 15px;"><b><br />
</b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS'; line-height: 15px;"><b>Verifique acessando a <a href="http://mail.elsevier-alerts.com/go.asp?/bELA001/mZS05A3F/qQSR5A3F/uUXMUA1F/xJ47WA3F/cutf%2D8">aqui</a> a série especial de artigos sobre a saúde pública brasileira, ou <a href="http://mail.elsevier-alerts.com/go.asp?/bELA001/mZS05A3F/qHS0EA3F/uUXMUA1F/xJ47WA3F/cutf%2D8">aqui</a> para acessar o periódico até 31/05/2011.</b></span></div>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-18910501698072369892011-05-18T23:24:00.000-03:002011-05-18T23:24:50.348-03:00Tratamento fisioterapêutico para o AVC: o estado da arte em 2011<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Nos últimos meses, os periódicos que acompanhamos não têm fornecido trabalhos de grande significância para a Fisioterapia, mas neste final de semana, o Lancet divulgou o que podemos considerar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">um marco do estado da arte da Fisioterapia neurofuncional para o tratamento de pessoas que tiveram um acidente vascular cerebral – AVC</b>. Podemos dizer que a série de artigos sobre o assunto<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span> ADDIN EN.CITE <endnote><cite><author>Rothwell</Author><year>2011</Year><recnum>63</RecNum><record><rec-number>63</rec-number><foreign-keys><key
app="EN"
db-id="zt2xx2reksppp5ezaadvzs93ve9wwttpavtt">63</key></foreign-keys><ref-type
name="Journal
Article">17</ref-type><contributors><authors><author>Peter M Rothwell</author><author>Ale Algra</author><author>Pierre Amarenco</author></authors></contributors><titles><title>Medical treatment in acute and long-term secondary prevention after transient ischaemic attack and ischaemic stroke</title><secondary-title>Lancet</secondary-title></titles><periodical><full-title>Lancet</full-title></periodical><pages>1681–92</pages><volume>377</volume><dates><year>2011</year><pub-dates><date>14 mai</date></pub-dates></dates><urls></urls></record></Cite></EndNote><span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><sup>1</sup><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--> é o que há de mais atual sobre o diagnóstico, tratamento e acompanhamento do AVC, baseado em evidências. Quem puder ler na íntegra, vale o sacrifício.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghS6pQzvnAFhPxngdKSMuDoWlVuMJsmMAKDaC1z11CiPx7XwnVSSYPqkFVkX0ki28crfn9aR8S6HV5BIs4AcLVRi_BdJLaficxI2bEFAClRcfq9zIENXz_Wmwvula6bKQO6aUuGDs4T4c/s1600/Stroke+rehabilitation.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghS6pQzvnAFhPxngdKSMuDoWlVuMJsmMAKDaC1z11CiPx7XwnVSSYPqkFVkX0ki28crfn9aR8S6HV5BIs4AcLVRi_BdJLaficxI2bEFAClRcfq9zIENXz_Wmwvula6bKQO6aUuGDs4T4c/s200/Stroke+rehabilitation.JPG" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Destaque especial ao artigo intitulado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Reabilitação do AVC</b><!--[if supportFields]><b style='mso-bidi-font-weight:
normal'><span style='mso-element:field-begin'></span> ADDIN EN.CITE <endnote><cite><author>Langhorne</Author><year>2011</Year><recnum>62</RecNum><record><rec-number>62</rec-number><foreign-keys><key
app="EN"
db-id="zt2xx2reksppp5ezaadvzs93ve9wwttpavtt">62</key></foreign-keys><ref-type
name="Journal
Article">17</ref-type><contributors><authors><author>Peter Langhorne</author><author>Julie Bernhardt</author><author>Gert Kwakkel</author></authors></contributors><titles><title>Stroke rehabilitation</title><secondary-title>Lancet</secondary-title></titles><periodical><full-title>Lancet</full-title></periodical><pages>1693–702</pages><volume>377</volume><dates><year>2011</year><pub-dates><date>14 mai</date></pub-dates></dates><urls></urls></record></Cite></EndNote><span
style='mso-element:field-separator'></span></b><![endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><sup>2</sup></b><!--[if supportFields]><b style='mso-bidi-font-weight:
normal'><span style='mso-element:field-end'></span></b><![endif]--> pois é uma ampla revisão sistemática (“overview of reviews”) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">sobre todos os recursos para a reabilitação do indivíduo que sofreu um AVC</b>, descrevendo o que existe na literatura, seu grau de evidência, bem como a recomendação do uso, baseado em estudos de qualidade. Pela importância da reunião de evidências, podemos considerar um marco científico no assunto. Veja a seguir se estás up-to-date em sua prática diária e talvez tenha algumas surpresas sobre o que é o tratamento ideal para o seu paciente.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b>Tentamos fazer um esquem</b>a amigável <b>com as principais recomendações</b>, que devem servir como base <b>para o atendimento de excelência do portador de seqüelas do AVC</b>,<b> para o ensin</b>o nas áreas de saúde responsáveis pelo atendimento destes pacientes, na <b>estruturação de serviços</b> especializados,<b> elaboração de diretrizes e políticas</b> próprias sobre o assunto, e na <b>educação permanente dos profissionais</b> envolvidos com tema.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">O efeito do AVC nos indivíduos em termos de patologia (diagnóstico, doença), distúrbio (sinais e sintomas), limitações de atividades (incapacidade), e restrição da participação (limitações) são descritos conforme a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF).</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">A recuperação do AVC é discutida como heterogênea, mas trás ao debate a sugestão de alguns estudos coorte que a recuperação ou não das funções corporais e participações são preditivas já nos primeiros dias após o AVC. Veja outras postagens sobre isso <a href="http://www.fisioterapiaemevidencia.com/search/label/AVC">aqui</a>.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Os autores declaram que os benefícios do atendimento multidisciplinar no contexto das unidades de AVC já é bem reconhecido, quando há um algoritmo cíclico de avaliações, definição de objetivos, intervenção para atingir os objetivos e reavaliações, e que a reabilitação deve iniciar tão logo seja possível, preferencialmente através de uma abordagem intensiva.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Baseando-se no estudo acima, resumimos as evidencias sobre métodos de reabilitação complexos, realizados por serviços ou terapeutas, com recomendações segundo a simbologia abaixo.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CATEGORIAS DAS RECOMENDAÇÕES:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">RECOMENDADO: Uso recomendado para uma proporção substancial de pacientes pós AVC.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">USO EM SELECIONADOS: pode ser considerado em pacientes selecionados ou em específicas circunstâncias.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">NÃO MENCIONADO: sem recomendações específicas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">NÃO RECOMENDADO: não recomendado para uso rotineiro (fora do contexto do estudo clínico original).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">GRAUS DE RECOMENDAÇÃO:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A=Baseado em informação robusta de estudos clínicos randomizados e que é aplicável na população clínica alvo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">B= Baseado em informação menos robusta (estudos experimentais).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">C= Consenso ou opinião de especialistas<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-size: large;">Recursos benéfico ou provavelmente benéficos:</span><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #073763;">- Unidades multidisciplinares de AVC (com fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, psicólogos, médicos e assistentes sociais, com reuniões regulares e trabalho coordenado), para melhora da independência (RECOMENDADO, A);<o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #073763;">- Alta hospitalar precoce com atendimento multidisciplinar domiciliar para promover a independência (RECOMENDADO, A);<o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #073763;">- Fisioterapia, terapia ocupacional ou serviço multidisciplinar, todos em domicílio, para melhora de AVD até um ano após o AVC (RECOMENDADO, A, B);<o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #073763;">- Serviços de reabilitação (clínicas, ambulatórios, hospital dia, atendimento por equipes de saúde) para melhorar AVD (USO EM SELECIONADOS, A, B)<o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #073763;">- Terapia Ocupacional para melhorar AVD em domicílio (RECOMENDADO, A) ou em ambulatórios (RECOMENDADO, A, B); <o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #073763;"><b>- Serviços de reabilitação de longa permanência para melhorar AVD (NÃO MENCIONADO ou USO EM SELECIONADOS, B)<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-size: large;">Recursos com benefício incerto:</span><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Fornecimento de informações para melhora da inteligência e independência (RECOMENDADO, A)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Fonoterapia para afasia e disfagia (RECOMENDADO, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Terapia cognitiva (TO ou psicólogo) para negligência espacial (NÃO MENCIONADO OU USO EM SELECIONADOS, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">- Fisioterapia, terapia ocupacional ou serviço multidisciplinar, todos em domicílio, para melhora de AVD após um ano depois do AVC (USO EM SELECIONADOS, B, C);<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Treinamento de cuidadores para melhora da independência e participação (NÃO MENCIONADO).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">- Documentação formal do planejamento integrado para promover cuidados interdisciplinares coordenados e eficientes ao paciente, visando melhorar a independência (NÃO RECOMENDADO OU USO EM SELECIONADOS, B).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-size: large;">Recursos com efeito desconhecido:</span><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt;">Terapia cognitiva para déficit de atenção (B), de memória (C), apraxia motora (B, C) (NÃO MENCIONADO OU USO EM SELECIONADOS);<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt;">Intervenção para desordens de percepção (NÃO MENCIONADO OU USO EM SELECIONADOS, C);<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt;">Terapia ocupacional para distúrbio cognitivo (NÃO MENCIONADO OU USO EM SELECIONADOS, C);<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt;">Atendimento domiciliar para melhora do membro superior (NÃO MENCIONADO);<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt;">Fonoterapia para apraxia de linguagem e disartria (RECOMENDADO, C);<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt;">Estabelecimento de objetivos específicos, mensuráveis e tempo dependentes para guiar o tratamento (NÃO MENCIONADO ou RECOMENDADO, C);<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt;">Terapia comportamental para incontinência urinária (RECOMENDADO, C)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -7.1pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 10.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 10.0pt;">Avaliação domiciliar pós alta (USO EM SELECIONADOS, C)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Agora resumimos as evidências para tratamentos específicos:</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-size: large;">Recursos benéficos ou possivelmente benéficos:</span><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Para membro superior</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;">- Terapia por contenção induzida para disfunção do membro superior e melhora da função motora (USO EM SELECIONADOS, A,B)<o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;">- Treinamento assistido por robô para membro superior (USO EM SELECIONADOS, A,B)<o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Para membro inferior</span><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><i>- Exercícios orientados por tarefas para andar (RECOMENDADO, A)<o:p></o:p></i></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><i>- Treinamento cardiorespiratório para nadir distancias (RECOMENDADO, A)<o:p></o:p></i></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><i>- Treinamento de tarefas repetidas para velocidade da marcha e transferências (RECOMENDADO, A, B)<o:p></o:p></i></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><i>- Treinamento em esteira velocidade dependente para velocidade da marcha e distância (uso selecionado, A, B)<o:p></o:p></i></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><i>- Terapia de alta intensidade para melhora da marcha (RECOMENDADO, B)<o:p></o:p></i></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><i>- Treinamento de marcha com assistência eletromecânica (USO EM SELECIONADOS, B)<o:p></o:p></i></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-size: large;">Recursos com benefício incerto:</span><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Para membro superior</span><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Treinamento bilateral para função motora do membro superior (NÃO MENCIONADO OU USO SELECIONADO, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Prática mental para função do membro superior (USO EM<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>SELECIONADOS, B, C)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Terapia de alta intensidade e Treinamento de tarefa repetida para função do membro superior (NÃO RECOMENDADO OU RECOMENDADO, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Estimulação elétrica para função motora (NÃO MENCIONADO, NÃO RECOMENDADO OU USO EM SELECIONADOS, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Biofeedback eletromiográfico para função do membro superior (NÃO RECOMENDADO OU USO EM SELECIONADOS, A,B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Terapia espelho para membro superior (ou inferior); Terapia por Contenção Induzida para função da mão (USO EM SELECIONADOS, A, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Biofeedback eletromiográfico ou estimulação elétrica para função da mão (NÃO MENCIONADO ou NÃO RECOMENDADO, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Robótica para função da mão (USO EM SELECIONADOS, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Para membro inferior:</span><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Pistas externas (auditivas) rítmicas para melhora da marcha (NÃO MENCIONADO OU USO EM SELECIONADOS, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Biofeedback (força e posição) para equilíbrio e função do membro inferior (NÃO RECOMENDADO OU USO EM SELECIONADOS, B);<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Plataforma móvel para equilíbrio ou função do membro inferior (NÃO MENCIONADO OU USO EM SELECIONADOS, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Treinamento em esteira e suporte de peso corporal para marcha (USO EM SELECIONADOS, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Mobilização precoce para mobilidade (RECOMENDADO, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Programas de fortalecimento para marcha (USO EM SELECIONADOS, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Órteses de pé e tornozelo para pé caído (USO EM SELECIONADOS, B)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Estimulação elétrica functional (FES) para pé caído (USO EM SELECIONADOS, B, C)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Outros:</span><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Abordagens terapêuticas específicas (Bobath, aprendizado motor, mixed) (ABORDAGENS NÃO RECOMENDADAS, A)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Recursos com efeito desconhecido:</span><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Para membro superior</span><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Splint, orteses para função do membro superior (NÃO RECOMENDADO, B,C)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Para membro inferior:</span><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Dispositivos de marcha para marcha (RECOMENDADOS, B,C)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Intervenções para apraxia motora (NAÕ MENCIONADA)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Posicionamento e colocação sentado (RECOMENDADO, B,C)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Outros:</span><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Intervenções para comprometimento do campo visual, ou para comprometimento sensorial (NÃO MENCIONADO OU USO EM SELECIONADOS, B,C)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">- Acupuntura (NÃO MENCIONADO OU USO EM SELECIONADOS, B,C)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">- Musicoterapia (NÃO MENCIONADO)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Referências:</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><!--[if supportFields]><span lang=EN-US style='font-size:10.0pt;
mso-ansi-language:EN-US'><span style='mso-element:field-begin'></span><span
style='mso-spacerun:yes'> </span>ADDIN EN.REFLIST <span style='mso-element:
field-separator'></span></span><![endif]--><span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">1. Rothwell PM, Algra A, Amarenco P. Medical treatment in acute and long-term secondary prevention after transient ischaemic attack and ischaemic stroke. Lancet. 2011<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>14 mai; 377: 1681–92.<o:p></o:p></i></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">2. Langhorne P, Bernhardt J, Kwakkel G. Stroke rehabilitation. </span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10.0pt;">Lancet. 2011<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>14 mai; 377: 1693–702.<o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span class="apple-style-span"><b><i><span style="color: #333333; font-size: 10.0pt;">Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte e incluído o link para acesso direto.</span></i></b></span><span style="font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><!--[if supportFields]><span lang=EN-US style='font-size:10.0pt;line-height:
115%;font-family:"Calibri","sans-serif";mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Calibri;mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-hansi-theme-font:
minor-latin;mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-ansi-language:EN-US;mso-fareast-language:EN-US;mso-bidi-language:AR-SA'><span
style='mso-element:field-end'></span></span><![endif]-->Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-50511287080018741782011-04-03T17:51:00.004-03:002011-04-03T18:00:08.885-03:00Reabilitação vestibular melhora tontura, equilíbrio e mobilidade<span xmlns=""></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Merece divulgação a <strong>atualização<sup>1</sup> da revisão sistemática Cochrane</strong> publicada inicialmente no final de 2007<sup>2</sup>, <strong>cujo objetivo foi avaliar a efetividade da reabilitação vestibular em adultos com disfunção vestibular periférica unilateral</strong>. Esta disfunção pode ocorrer como resultado de uma doença, trauma ou pós-operatório, e é caracterizada por queixas de vertigem, distúrbios visuais, da marcha e do equilíbrio. O tratamento atual consiste em medicação, manobras fisioterapêuticas e exercícios, conhecidos coletivamente como reabilitação vestibular.</span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><strong>Pessoas com problemas vestibulares freqüentemente têm tontura e problemas de visão, equilíbrio e mobilidade</strong>. As disfunções vestibulares periféricas e unilaterais afetam o sistema vestibular de um lado, em sua porção periférica (fora do sistema nervoso central, no ouvido interno). Esta disfunção pode ser causada por: Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), neurite vestibular, labirintite, Doença de Ménière unilateral, problemas vestibulares pós-procedimentos cirúrgicos como labirintectomia ou remoção de neuroma do acústico. A reabilitação vestibular está sendo cada vez mais utilizada para tratar estes problemas, através de várias estratégias fisioterapêuticas. Alguns componentes da reabilitação vestibular objetivam: aprender a estimular os sintomas até dessensibilizar o sistema vestibular, aprender a coordenar os movimentos dos olhos e da cabeça, melhorar o equilíbrio e caminhada, aprender sobre a doença e como superá-la, ou ainda tornar-se mais ativo.</span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Após a atualização da revisão sistemática acima, foram encontraram <strong>27 estudos randomizados (com 1668 participants)</strong> que investigaram o efeito da reabilitação vestibular neste grupo de patologias. Os estudos compararam os resultados obtidos com a reabilitação vestibular com os obtidos com medicação, "cuidados usuais", manobras passivas, grupos controles ou placebos, ou diferentes formas de reabilitação vestibular entre si. Foi possível agrupar os resultados de <strong>4 estudos</strong>, que demonstraram que a <strong>reabilitação vestibular foi mais efetiva que controles ou placebos na melhora dos sintomas e na melhora da participação social</strong>. Três estudos demonstraram <strong>resultados favoráveis na melhora da marcha</strong> e outros estudos provaram benefícios para o <strong>equilíbrio, visão e atividades de vida diária</strong>.</span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A exceção foi para pessoas com <strong>VPPB</strong>, para as quais as manobras <strong>de reposição foram mais eficazes que exercícios de reabilitação vestibular</strong> para redução dos sintomas, principalmente em curto prazo. No entanto, outros estudos demonstraram que a combinação das manobras com os exercícios terapêuticos foi mais efetivos na melhora funcional em longo prazo. Não houve relatos de eventos adversos após a reabilitação vestibular, e os benefícios foram mantidos em seguimentos de 3-12 meses.</span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Assim, concluem os autores, <strong>há um crescente e consistente corpo de evidência para suportar o uso da reabilitação vestibular para pessoas com vertigem e perda funcional</strong>. Os <strong>estudos</strong> foram geralmente <strong>de qualidade moderada e alta</strong> e <strong>comprovaram que a reabilitação vestibular é segura e efetiva para tratar disfunções vestibulares periféricas</strong>. Há provas moderadas de que ela pode resolver os sintomas e melhorar a função em médio prazo, que para indivíduos com VPPB as manobra de reposição são mais efetivas em curto prazo, e que a combinação das duas estratégias promovem uma melhora funcional mais duradoura.</span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;" xmlns=""><span style="color: black;">Estes achados devem embasar muitas diretrizes e recomendações clínicas. Um exemplo prático é o <strong>Manual de Otoneurologia</strong><sup>3</sup>(detalhes <a href="http://www.arquivosdeorl.org.br/biblioteca/livros_detalhes.asp?Cod_Livro=299"></a></span><a href="http://www.arquivosdeorl.org.br/biblioteca/livros_detalhes.asp?Cod_Livro=299">aqui</a><span style="color: black;"><a href="http://www.arquivosdeorl.org.br/biblioteca/livros_detalhes.asp?Cod_Livro=299">)</a>, distribuído gratuitamente aos associados pela Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, que <strong>recomenda</strong> a todos os otorrinolaringologistas do Brasil <strong>que Reabilitação Vestibular seja indicada para praticamente todas as disfunções vestibulares, </strong>centrais e periféricas, além do<strong> tratamento do risco de queda em idosos</strong>.<br />
</span></span><br />
<strong><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Referências:</span></em></strong><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><strong><em> </em></strong></span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><strong><em>1. Hillier SL, McDonnell M. Vestibular rehabilitation for unilateral peripheral vestibular dysfunction. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2011; (Issue 2).<br />
</em></strong></span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><strong><em>2. Hillier SL, Hollohan V. Vestibular rehabilitation for unilateral peripheral vestibular dysfunction. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2007; (Issue 4).<br />
</em></strong></span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><strong><em>3. Ganança FF, Bottino MA, Greters ME, Ganança MM, Bittar RSM, editors. Manual de Otoneurologia. 1 ed. São Paulo: ABORL-CCF; 2010</em></strong></span></span><span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><strong><em>.</em></strong></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; line-height: 18px;"><strong><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></em></strong></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><strong><em></em></strong></span></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; line-height: 18px;"><strong><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte e incluído o link para acesso direto.</span></em></strong></span>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-64572096112605694062011-03-23T21:24:00.002-03:002011-03-23T21:27:18.396-03:00Fisioterapia pós-fratura de quadril em Idosos<span xmlns=""></span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.thecochranelibrary.com/common/images/thumbnails/small/12eb4c58916.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://www.thecochranelibrary.com/common/images/thumbnails/small/12eb4c58916.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte <a href="http://www.thecochranelibrary.com/details/editorial/1034085/Rehabilitation-of-older-people-after-hip-proximal-femoral-fracture-by-David-Stot.html">aqui</a></td></tr>
</tbody></table><span xmlns="">No <strong>Editorial do último número da Biblioteca Cochrane (Issue 3, 2011)</strong><sup>1</sup> foi dado um grande <strong>destaque</strong> para as evidências disponíveis nas revisões sistemáticas que demonstram a importância do <strong>tratamento fisioterapêutico pós-fratura de fêmur em idosos</strong>. Para muitos, aparentemente não haverá nenhuma novidade, pois fisioterapia no pós-cirúrgico imediato de fratura de quadril é prática padrão em vários serviços hospitalares e ambulatoriais. Mas nem sempre esse papel é bem definido em protocolos e diretrizes, até por que muito detalhe ainda precisa ser esclarecido.<br />
</span><br />
<span xmlns="">Segundo o editorial, a fratura de fêmur é uma condição comum e com risco de morte em 17% das mulheres, ocorre predominantemente em idosos, principalmente em condições de fragilidade, incluindo subnutrição, prejuízo cognitivo e disfunções sensório-motoras<sup>1</sup>.<br />
</span><br />
<span xmlns="">Conforme uma das revisões comentadas pelo editorial, <strong>a fixação cirúrgica é indicação primária de fraturas com deslocamento</strong>, pois reduz o tempo de reabilitação e o risco de deformidades<sup>2</sup>. Mesmo assim, o resultado em longo prazo é freqüentemente seguido de acentuado declínio da função física, risco de perda da independência funcional, particularmente para aqueles com comprometimento prévio da função motora. Neste contexto, a fisioterapia tem muito a oferecer para uma recuperação máxima e melhoria da qualidade de vida. <br />
</span><br />
<span xmlns="">Reabilitação multidisciplinar<sup>3</sup>, intervenções orientadas a função física e psicossociais (terapia ocupacional)<sup>4</sup>, suplementação nutricional<sup>5</sup> e estratégias de mobilização precoce no pós-operatório<sup>6</sup> são destacados como os principais evidências disponíveis na Biblioteca Cochrane sobre o assunto, mas os autores recomendam fortemente que todas elas devam ser interpretadas de acordo com um contexto e conclusões de outros estudos importantes.<br />
</span><br />
<span xmlns=""><strong>Programas de reabilitação multidisciplinar</strong>, com base em uma <strong>filosofia de avaliação geriátrica</strong>, devem ser direcionados especialmente para idosos frágeis, com múltiplas comorbidades e comprometimento motor. Fala-se aí, da maioria dos idosos com fratura de quadril. Á primeira vista, os resultados são decepcionantes. A revisão Cochrane<sup>3</sup> sobre o assunto concluiu que não há provas suficientes para se chegar a qualquer conclusão, porém se analisarmos a <strong>tendência de eficácia </strong>dos resultados demonstrados por ela, e a constatação de que <strong>não ocorreram grave prejuízos nem altos custos</strong>, nossa percepção pode mudar, principalmente se estas conclusões forem combinadas com os resultados de outra revisão mais ampla<sup>7</sup>, que concluiu que <strong>hospitais</strong> multidisciplinares <strong>de reabilitação reduzem a mortalidade, melhora a função física e reduz o risco de institucionalização</strong>. Lamentavelmente, no Brasil, praticamente inexiste uma rede de hospitais de reabilitação satisfatória com a necessidade da população.<br />
</span><br />
<span xmlns="">A única menção feita sobre a terapia ocupacional<sup>4</sup> recomendou novas pesquisas, assim com a revisão sobre suplementação nutricional após fratura de quadril<sup>5</sup>. Embora outra revisão sobre o assunto sugira que é pouco provável que os complementos nutricionais sejam benéficos para os idosos bem nutridos, e que não haja evidências suficientes para os que estão abaixo do peso, diretrizes clínicas recomendam suplementação para pessoas subnutridas no hospital, incluindo idosos. <span style="color: #565151; font-family: Tahoma; font-size: 7pt;"><br />
</span></span><br />
<span xmlns=""><strong>A revisão mais recente, e que trata de mobilização precoce encontrou evidencias de programas mais intensos de exercícios obtiveram resultados mais favoráveis</strong><sup>6</sup>. Porém, por muitos anos, tem se reconhecido que a fisioterapia é muitas vezes prescrita em doses e modalidades insuficientes para gerar adaptação biológica. Mesmo que os riscos potenciais de um programa fisioterapêutico mais intenso parecem ser mínimos, a tolerabilidade e a segurança mereçam ser definidas adequadamente.<br />
</span><br />
<span xmlns="">Eles finalizam o editorial comentando que, na prática, é muito difícil sintetizar, interpretar e usar informações complexas das revisões Cochrane, e assim, é muito fácil tirar conclusões inadequadas. Acrescentam que, para embasar adequadamente decisões clínicas, as revisões Cochrane precisam ser colocadas em um contexto mais amplo, o que inclui outras revisões.<br />
</span><br />
<span xmlns="">Importante salientar que, além das evidências oriundas destes estudos, a experiência dos profissionais de saúde, as condições dos serviços e preferências dos pacientes, são fatores que devem influenciar na tomada de decisões para tratamentos de saúde.<br />
</span><br />
<span xmlns=""><span style="font-size: 10pt;"><strong>Referências:<br />
</strong></span></span><br />
<span xmlns=""><span style="font-size: 10pt;"><strong><em>1. Stott DJ, Handoll HH. Rehabilitation of older people after hip (proximal femoral) fracture. The Cochrane Library. 2011 16 mar; 2011 (4). Acesse <a href="http://www.thecochranelibrary.com/details/editorial/1034085/Rehabilitation-of-older-people-after-hip-proximal-femoral-fracture-by-David-Stot.html">aqui</a>.<br />
</em></strong></span></span><br />
<span xmlns=""><span style="font-size: 10pt;"><strong><em>2. Handoll HHG, Parker MJ. Conservative versus operative treatment for hip fractures in adults. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2008; (Issue 3).<br />
</em></strong></span></span><br />
<span xmlns=""><span style="font-size: 10pt;"><strong><em>3. Handoll HHG, Cameron ID, Mak JCS, Finnegan TP. Multidisciplinary rehabilitation for older people with hip fractures. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2009; (Issue 4).<br />
</em></strong></span></span><br />
<span xmlns=""><span style="font-size: 10pt;"><strong><em>4. Crotty M, Unroe K, Cameron ID, Miller M, Ramirez G, Couzner L. Rehabilitation interventions for improving physical and psychosocial functioning after hip fracture in older people. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2010; (1).<br />
</em></strong></span></span><br />
<span xmlns=""><span style="font-size: 10pt;"><strong><em>5. Avenell A, Handoll HHG. Nutritional supplementation for hip fracture aftercare in older people. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2010; (1).<br />
</em></strong></span></span><br />
<span xmlns=""><span style="font-size: 10pt;"><strong><em>6. Handoll HHG, Sherrington C, Mak JCS. Interventions for improving mobility after hip fracture surgery in adults. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2011; (3).<br />
</em></strong></span></span><br />
<span xmlns=""><span style="font-size: 10pt;"><strong><em>7. Bachmann S, Finger C, Huss A, Egger M, Stuck AE, Clough-Gorr KM. Inpatient rehabilitation specifically designed for geriatric patients: systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials. BMJ. 2010; 340 (c1718).<br />
</em></strong></span></span><br />
<span xmlns=""><span style="color: #333333; font-size: 10pt;"><strong><em>Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte e incluído o link para acesso direto.</em></strong></span></span>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-51172447673013604662011-03-13T19:43:00.000-03:002011-03-13T19:43:56.921-03:00Revisão sobre os tratamentos para articulação temporomandibular<span xmlns=""></span><br />
<span xmlns="">Há tempos quero publicar os achados deste estudo<sup>1</sup>, divulgado no ano passado no Journal of Oral Rehabilitation <em>(FI= 1.483) </em>que agrupou <strong>resultados de várias revisões sistemáticas sobre o tratamento das disfunções da articulação temporomandibular</strong> (ATM), incluindo tratamento fisioterapêutico, odontológico, cirúrgico e medicamentoso. Achei muito útil as informações apresentadas, pois desde a última palestra que assisti de um "entendido" no assunto, segundo ele, na época, não haviam evidências adequadas sobre a efetividade de nenhum recurso terapêutico, principalmente a fisioterapia.<br />
</span><br />
<span xmlns="">Apud List e Axelsson (2010), estudos populacionais reportam que aproximadamente 10-15% dos adultos apresentam dor por disfunção temporomandibular, e 5% percebem necessidade de tratamento. Para sintetizar as evidências recentes sobre o tratamento da disfunção temporomandibular, os autores incluíram 30 revisões sistemáticas (23 qualitativas e 7 metanálises) que mensuraram a eficácia de: 1. Dispositivos oclusais e ajuste oclusal; 2. Fisioterapia (acupuntura, TENS, eletrotermofototerapia, exercícios e mobilização); 3. Tratamento farmacológico; 4. Cirurgia maxilofacial e da articulação temporomandibular; 5. Terapia comportamental e tratamento multimodal.<br />
</span><br />
<span xmlns="">Eis os resultados:<br />
</span><br />
<span xmlns=""><strong><em>1. Dispositivos oclusais e ajuste oclusal; <br />
</em></strong></span><br />
<span xmlns="">Algumas revisões sitemáticas concluíram que <strong>placas noturnas</strong> ("stabilisation splint") é propensa a permitir uma <strong>melhora a curto prazo quando comparada ao não tratamento, mas é inconclusiva se comparada com um placebo</strong>. Em curto prazo, essas placas noturnas foram <strong>tão efetivas para reduzir a dor quanto a fisioterapia, terapia comportamental e acupuntura</strong>. Há limitações para se saber o seu efeito em longo prazo. Alguns efeitos adversos foram relatados como dor dental e mudanças oclusais. <br />
</span><br />
<span xmlns="">A efetividade de <strong>placas para bruxismo</strong> foi estudada em uma revisão, que <strong>não encontrou diferença ao comparar com um grupo não tratado</strong>, cujo principal justificativa foi o pequeno número da amostra (falta de poder estatístico). Ao se analisar o atrito dental relacionado com o bruxismo, foi evidenciado que a placa oclusal <strong>retarda o desgaste oclusal</strong>.<br />
</span><br />
<span xmlns="">Não foi encontrada qualquer evidência de que o ajuste oclusal é mais ou menos efetivo que o placebo. Assim, as recomendações foram de <strong>restringir a utilização de ajustes oclusais para tratar a dor da disfunção temporomandibular</strong>, por ser um recurso irreversível (??).<br />
</span><br />
<span xmlns=""><strong><em>2. Fisioterapia e Acupuntura<br />
</em></strong></span><br />
<span xmlns=""><strong>Acupuntura é melhor</strong> que não tratar e <strong>ao compará-la a outros tratamentos conservadores</strong>, porém mais estudos são necessários para reforçar esta idéia, devido à baixa qualidade dos estudos existentes. Efeitos colaterais e complicações foram raras e menores.<br />
</span><br />
<span xmlns="">Da mesma forma, <strong>exercícios mandibulares ativos (3 revisões) e o treino/reeducação postural (2 revisões) é mais efetivo que não tratar para melhor a dor. <br />
</strong></span><br />
<span xmlns="">Não foram encontradas evidências suficientes sobre o risco ou benefício de recursos eletroterapêuticos com TENS, laser ou ultra-som, por exemplo.<br />
</span><br />
<span xmlns=""><strong><em>3. Tratamento farmacológico</em></strong>; <br />
</span><br />
<span xmlns=""><strong>Nenhuma conclusão</strong> pôde ser tirada sobre o uso de analgésicos, antidepressivos, diazepam, hialuronato e glicocorticóides. O tratamento farmacológico da disfunção temporomandibular é proposto baseado principalmente na comparação com outros distúrbios como dor nas costas e cefaléia tensional. Os autores alertam que os efeitos adversos, tóxicos e de dependência devem ser ponderados.<br />
</span><br />
<span xmlns=""><strong><em>4. Cirurgia maxilofacial e da articulação temporomandibular; <br />
</em></strong></span><br />
<span xmlns="">Os tratamentos através de artroscopia, artrocentese e com fisioterapia foram comparáveis para reduzir a dor e melhorar a função. O índice de sucesso foi alto e equivalente para os três procedimentos. Porém <strong>o critério para seleção dos pacientes entre os procedimentos invasivos e conservadores foi diferenciado</strong>. Pacientes com <strong>sintomas refratários após seis meses</strong> de tratamento conservador foram selecionados <strong>para cirurgia</strong>, o que enviesou a análise acima, mas mantém uma importância clínica.<br />
</span><br />
<span xmlns=""><strong><em>5. Terapia comportamental e tratamento multimodal.<br />
</em></strong></span><br />
<span xmlns=""><strong>Terapia comportamental</strong> através de educação, biofeedback, treinamento de relaxamento, manejo do stress e terapia cognitivo comportamental <strong>foi efetiva para tratar a dor</strong>. Os modos de tratamento foram combinados, o que dificultou a identificação do recurso com maior benefício.<br />
</span><br />
<span xmlns=""><strong>Observou-se também que a maioria dos pacientes sem envolvimento psicológico se beneficiou de tratamentos mais simples, enquanto que pacientes com dor e problemas psicológicos maiores se beneficiaram mais de terapias combinadas</strong>.<br />
</span><br />
<br />
<span xmlns="">Enfim, mesmo com as informações acima, na conclusão, os autores concluíram que há evidências do benefício de placas interoclusais, acupuntura, terapia comportamental, fisioterapia (exercícios mandibulares e treino postural) e medicação para aliviar a dor de pacientes com disfunção temporomandibular e que a fisioterapia com recursos eletroterapêuticos, procedimentos cirúrgicos e ajustes oclusais parecem não ter efeito, conforme as evidências atuais.<br />
</span><br />
<span xmlns=""><strong>Comentário: </strong>O estudo, além de responder algumas dúvidas recentes sobre os recursos disponíveis para o tratamento desta disfunção extremamente comum na população, demonstra a relevância da fisioterapia, através de suas inúmeras técnicas e recursos terapêuticos, para o alívio sintomático, ou até mesmo controle dos sintomas incapacitantes da disfunção temporomandibular. Outro ponto forte do artigo é a ênfase que dá ao novo desenho de pesquisa, chamado "overview of reviews", que permite facilitar a aproximação ainda maior do clínico com as evidências disponíveis não apenas de uma revisão sistemática, mas de todas as existentes e possíveis de serem localizadas. Isso facilita e flexibiliza a interpretação clínica dos achados das pesquisas, aproxima o profissional da prática baseada em evidências, permite que os resultados sejam combinados com sua experiência do profissional na hora da tomada da decisão, sempre combinado com as expectativas do paciente, é claro.<strong><br />
</strong></span><br />
<span xmlns=""><strong>Referência:<br />
</strong></span><br />
<span xmlns=""><strong><em>1. List T, Axelsson S. Management of TMD: evidence from systematic reviews and meta-analyses. Journal of Oral Rehabilitation. 2010; 37: 430-51. </em></strong></span><a href="http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2842.2010.02089.x/abstract">Acesse o reumo aqui</a>.<br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><em><b>Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte e incluído o link para acesso direto.</b></em></span>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-69859068438513139222011-03-08T20:20:00.000-03:002015-03-07T12:14:24.633-03:00Principais publicações de estudos clínicos em Fisioterapia<span xmlns=""></span><br />
<span xmlns="">É pessoal, não é fácil tentar deixar o blog atualizado como ele merece. Nem sempre há tempo para isso, mas demanda há em demasia!<br />
</span><br />
<span xmlns="">Pois desde novembro de 2010 que tento publicar esta postagem, que relata os achados do artigo de um colega brasileiro, Dr. Leonardo Oliveira Pena Costa, publicado na Physical Therapy<sup>1</sup>, que identificou os principais periódicos que publicam estudos clínicos de fisioterapia, de melhor qualidade e maiores fatores de impacto. <br />
</span><br />
<span xmlns="">Para enumerar este ranking de periódicos de interesse para a prática baseada em evidências dos fisioterapeutas, os autores consideraram: o número de estudos clínicos publicados, a média da escala PEDro (escala que avalia a qualidade dos estudos clínicos) de todos os estudos; a média da escala PEDro dos últimos 10 anos (2000-2009), e o fator de impacto do periódico. E o resultados foi:<br />
</span><br />
<span xmlns="">Conforme número de artigos publicados, periódicos específicos de fisioterapia ficaram em 8º lugar – Physical Therapy, 20º Journal of Physiotherapy e 22º Jounal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy. Os principais foram:<br />
</span><br />
<ol>
<li><span xmlns=""><a href="http://www.archives-pmr.org/">Archives of Physical Medicine and Rehabilitation</a> (365 estudos);<br />
</span></li>
<span xmlns="">
<li><a href="http://cre.sagepub.com/">Clinical Rehabilitation</a> (247 estudos);<br />
</li>
<li><a href="http://journals.lww.com/spinejournal/pages/default.aspx">Spine</a> (200 estudos);<br />
</li>
<li><a href="http://www.bmj.com/">British Medical Journal</a> (190 estudos);<br />
</li>
<li><a href="http://chestjournal.chestpubs.org/">Chest</a> (185 estudos).<br />
</li>
</span></ol>
<span xmlns="">Conforme a média da escala PEDro de todos os estudos:<br />
</span><br />
<ol>
<li><span xmlns="">Journal of Physiotherapy (média = 6,4/10);<br />
</span></li>
<span xmlns="">
<li>JAMA (6,1);<br />
</li>
<li>Stroke (5,8);<br />
</li>
<li>Spine (5,7);<br />
</li>
<li>Clinical Rehabilitation (5,6).<br />
</li>
</span></ol>
<span xmlns="">Conforme a média da escala PEDro dos últimos 10 anos:<br />
</span><br />
<ol>
<li><span xmlns="">Journal of Physiotherapy (6,9/10);<br />
</span></li>
<span xmlns="">
<li>JAMA (6,9);<br />
</li>
<li>Lancet (6,8);<br />
</li>
<li>BMJ (6,3);<br />
</li>
<li>Pain (6,3).<br />
</li>
</span></ol>
<span xmlns="">Conforme o fator de impacto (2008):<br />
</span><br />
<ol>
<li><span xmlns="">JAMA<br />
</span></li>
<span xmlns="">
<li>Lancet<br />
</li>
<li>BMJ<br />
</li>
<li>American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine<br />
</li>
<li>Thorax<br />
</li>
</span></ol>
<span xmlns="">Perceba que, os jornais com maiores números de estudos clínicos foram diferentes dos que continham estudos de melhor qualidade. A maioria dos melhores artigos foram publicados em periódicos médicos. Destaque pode ser percebido pela periódico da Associação Australiana de Fisioterapia (Journal of Physiotherapy), por conter os estudos de melhor qualidade, além do Clinical Rehabilitation.<br />
</span><br />
<span xmlns="">Entre suas conclusões, os autores sugerem que, fisioterapeutas que queiram manter-se atualizados lendo as melhores evidências disponíveis sobre os efeitos de intervenções fisioterapêuticas devem abrir seus horizontes para além de periódicos exclusivos de Fisioterapia, e alertam ainda que estudos de alta qualidade não são publicados, necessariamente, em periódicos de alto impacto.<br />
</span><br />
<span xmlns=""><strong>Referência:<br />
</strong></span><br />
<span xmlns=""><strong><em>1. Costa LOP, Moseley AM, Sherrington C, Maher CG, Herbert RD, Elkins MR. Core journals that publish clinical trials of Physical Therapy interventions. Physical Therapy. 2010 Nov; 90 (11): 1631-40.<br />
</em></strong></span><br />
<strong><em><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; line-height: 18px;"><em>Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte e incluído o link para acesso direto.</em></span></em></strong>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-70176444670254330262011-01-10T22:34:00.000-02:002011-01-10T22:34:12.374-02:00Nova oportunidade de curso sobre Idosos<div class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 14.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>ATENÇÃO!!!</b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 14.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 14.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nova oportunidade aos fisioterapeutas que atuem na atenção básica dos estados do sul, sudeste e centro-oeste!</span></div><div class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 14.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 14.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif;">Foi prorrogado o prazo para inscrição para o <b>curso de aperfeiçoamento Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa</b>, <b>promovido pela ENSP/Fiocruz</b> em parceria com secretarias de saúde de alguns estados. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 14.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 14.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif;">O <b>prazo para inscrição</b> de alunos <b>vai até o dia 04 de fevereiro de 2011</b>. São mais <b>146 vagas</b> disponíveis e podem se inscrever <b>profissionais de saúde de nível superior que trabalhem no SUS</b>, preferencialmente na atenção básica, nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 14.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 14.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif;">Vagas e instruções para inscrição podem ser obtidas nos <b><a href="http://www.ead.fiocruz.br/_downloads/edital830v29.pdf">edital</a> </b>.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 14.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="color: #333333; font-size: 11pt; line-height: 14.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif;">Boa sorte e até lá!</span></div>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-479856685783522268.post-56157554154331624552011-01-05T19:24:00.001-02:002011-08-29T23:21:12.773-03:00A velocidade da marcha afeta a expectativa de vida?<span xmlns=''><p>É importante mensurar a velocidade da marcha em idosos? Qual a relevância clínica e epidemiológica de se saber como andam estes indivíduos? É possível intervir clinicamente se existirem achados consistentes? Para que saber isso?<br /></p><p>Desta vez, outra metanálise<sup>1</sup> de estudos observacionais, publicada no JAMA <span style='font-size:8pt'>(FI=28.899)</span> analisou a relação entre a velocidade da marcha e a expectativa de vida. Os autores agruparam os resultados de 9 estudos, que somaram 34485 indivíduos acima de 65 anos e fortalecendo os achados da revisão comentado na postagem anterior (veja <a href='http://www.fisioterapiaemevidencia.com/2010/10/capacidade-funcional-preve-mortalidade.html'>aqui</a>),<br /></p><p>O diferencial deste estudo está nos achados que relacionaram velocidade da marcha e expectativa de vida, apresentados em gráficos (<em>não apresentado aqui por direto autoral)</em>, que "prevê" a expectativa de vida do paciente baseado em sua idade, sexo e velocidade da marcha. <strong>Foi prevista uma expectativa de vida média para uma velocidade de marcha em torno de 0,8 m/s</strong>. Velocidades superiores predizem expectativa de vida para além do mediano (acima de 1,2 m/s indica uma expectativa de vida excepcional), e vice-versa, mas pesquisas adicionais serão necessárias para definir melhor esta relação.<br /></p><p>E qual é a <strong>importância clínica prática de se avaliar a velocidade da marcha</strong>?<br /></p><p><strong>- Triagem de baixo custo:</strong> identificar os idosos com alta probabilidade de viver menos de 5 ou 10 anos, e que poderiam ser alvos de intervenções preventivas, que requerem anos para se perceber o benefício. <br /></p><p><strong>- Modificação de fatores de risco:</strong> velocidades de marcha mais lenta do que 0,6 m/s indicam maior mortalidade. Nestes indivíduos, modificações dos fatores de risco a saúde funcional e sobrevivência poderiam ser considerados, bem como um exame mais minucioso nos sistemas neurológico, músculo-esquelético e cardiopulmonar. <br /></p><p><strong>- Estratificação de subgrupos e acompanhamento clínico:</strong> a identificação de idosos em situação de risco, como a caracterização de provável má saúde e função em pesquisas, como uma marcha de 0,5 m/s, ou ainda como um parâmetro de acompanhamento clínico ao longo do tempo, com um declínio indicando um novo problema de saúde que requer avaliação. <br /></p><p><strong>- Avaliação de risco para outras intervenções:</strong> a velocidade de marcha pode ser usada para estratificar os riscos de uma cirurgia ou quimioterapia.<br /></p><p><strong>- Avaliação de intervenções:</strong> As intervenções médicas, comportamentais e funcionais podem ser avaliadas pelo seu efeito na velocidade da marcha em ensaios clínicos. Tais experimentos poderiam avaliar se as intervenções que melhorem a velocidade de marcha levam a melhorias na função, saúde e longevidade.<br /></p><p>No editorial, é feita a sugestão d<strong>a velocidade da marcha com um sexto sinal vital </strong><em>(OBS: temperatura, freqüência cardíaca, pressão arterial, freqüência respiratória, dor e velocidade da marcha)</em>, e sugere que a avaliação da velocidade da marcha pode servir como uma ferramenta simples para se determinar quais pacientes necessitam uma abordagem geriátrica multidisciplinar, ao mesmo tempo em que pode ser considerada uma componente importante da avaliação geriátrica ampliada<sup>2</sup>. <br /></p><p>Várias propostas existem para se mensurar a velocidade da marcha. No artigo, a sugestão é que se mensure a tempo em que o idoso percorre uma distância de 4 metros, com marcha habitual, desprezando-se o primeiro e o último metro. Assim seriam necessários 6 metros para o teste. Ao final, divide-se o tempo dos 4 metros por quatro, sabendo-se a velocidade em metros /segundos (m/s). Sugiro ainda a leitura da postagem do colega Humberto Neto (acesse <a href='http://fisioterapiahumberto.blogspot.com/2010/01/velocidade-da-marcha-o-sexto-sinal.html'>aqui</a>) sobre o assunto.<br /></p><p><strong><em>Referências:<br /></em></strong></p><p><em>1. Studenski S, Perera S, Patel K, Rosano C, Faulkner K, Inzitari M, et al. Gait speed and survival in older adults. JAMA. 2011 5 jan; 305 (1): 50-8. Resumo <a href='http://jama.ama-assn.org/content/305/1/50.short'>aqui.<br /></a></em></p><p><em>2. Cesari M. Role of gait speed in the assessment of older patients. JAMA. 2011 5 jan; 305 (1): 93-4.<br /></em></p><p><span style='font-size:10pt'><em><span style='color:#333333'>Respeite o trabalho alheio! Copiar estas postagens é permitido, desde que citada devidamente a fonte e incluído o link para acesso direto.</span><br /> </em></span></p><p><em><br /> </em> </p></span>Lázaro Juliano Teoxeirahttp://www.blogger.com/profile/04888715457523699777noreply@blogger.com0